quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sacrifício Amoroso - Capítulo 29


Zayn Malik - ponto de vista

Por que Gabrielly estava com medo? Ela estava se sentindo angustiada durante o jantar inteiro. Eu tentava puxar assunto com ela, mas tudo que ela fazia era olhar pelos cantos do restaurante e estralar os dedos das mãos. 

- Amor? - a chamei. - Está tudo bem?
- Sim Z. - ela riu.
- Sei... - eu disse negando com a cabeça - Sabe, eu queria te trazer aqui pra passarmos um tempo juntos, só nós dois, sem essa de estarmos preocupados com o que pode acontecer, mas pelo visto, eu me enganei.
- Zayn... - ela murmurou baixinho. - Me perdoe. Eu só estou com medo.
- Heu! Medo do que meu amor? Eu estou aqui com você. O que pode acontecer?

Gabrielly - ponto de vista

O que eu iria falar para Zayn? Meu Deus, parecia que todos os meus pesadelos e sonhos estavam se realizando, como se alguma coisa ou alguém quisesse me dizer alguma coisa. Caramba, eu estava com muito medo de estar naquele restaurante e eu estava estragando tudo com Zayn. Eu percebi que ele estava aflito. Ele havia reservado tudo do melhor jeito pra nós dois e agora eu estou agindo como idiota, mas o que irei dizer? "ah, eu vou ficar bem". Claro, eu vou dizer isso sendo que é mentira.

- Zayn? - chamei seu nome baixinho. Ele sorriu pra mim. - Você tem razão. Não vou me preocupar. - menti.
- Que bom. - ele riu.

Ficamos um bom tempo conversando sobre coisas aleatórias e engraçadas que me tiraram das loucas ideias que eu estava tendo. Havia alguns olhares sobre a gente, mas resolvi ignorar. Assim que se passaram duas horas, Zayn me alertou sobre irmos embora. Saimos silenciosamente do restaurante de mãos dadas, dando tchau para o gerente. Claro que antes, Z, fez questão de pagar a conta. 

- Gabi... Podemos ir para o meu apartamento? - ele perguntou assim que adentramos o carro.
- Aham - eu assenti com a cabeça.
- Tudo bem então,

Eu resolvi ficar quieta durante o caminho. Zayn ligou o rádio, deixando a musica de Iggy Azalea ecoar pelo automóvel. Eu comecei a cantarolar baixinho até chegarmos ao destino.
Entramos dentro do prédio, saimos do carro, destravamos e fomos em direção ao elevador, adentrando o mesmo.

- Você sabe que pode me contar o que quiser, não sabe? - ele perguntou, pegando na minha mão. Eu sorri.
- Eu sei - dei mais um sorriso e baixei o olhar para os meus pés.

Zayn Malik - ponto de vista

O que diabos estava acontecendo com Gabrielly? Ela ficou quieta, preocupada, receosa de repente e merda, isso me irrita profundamente. Saber que a minha noiva não quer contar o está acontecendo meu deixa puto.
Mas o que eu iria fazer? Gritar com ela e magoá-la? 
Entramos no apartamento em um silêncio profundo. Ela sentou no sofá e colocou suas mãos no rosto, apoiando os cotovelos nas pernas. Ela suspirou fundo e engoliu a saliva.
Fiquei parado de pé, observando toda a cena da minha noiva. 
- Gabi, por favor, fale comigo - eu disse.
- Não Z, isso é pessoal - ela disse olhando pra janela. 
- Ah, então vai ser assim? - me alterei. Ela me encarou boqueaberta e se levantou - Eu sou seu futuro marido Gabrielly. Você não pode ficar de segredinhos comigo pra sempre! - esbravejei irritado.
- Zayn, você não vai entender, por favor, não me faça te contar - ela disse - Por favor Zayn.
- Gabi, na alegria e na tristeza - eu disse cin yn sorriso nos lábios.

Ela sentou novamente e começou a chorar. Sentei-me do seu lado e a abracei. Seu corpo desabou debaixo de meus braços e senti uma pontada me ódio me dominar. Eu estava com ódio por não entender, por não poder entender e por não fazer nada.

- Por favor Gabrielly, fale comigo. Se abra comigo - eu implorei.
- Eu acho que era ele Zayn - ela começou a chorar. - Eu acho que era ele - ela repetiu.
- Ele quem, amor?
- O estuprador - ela fungou em meus braços.
- O quê?
- De quando eu era criança Zayn, aquele me chamava de anjinho.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Forbidden Desire - De voltá para o Canadá


Olivia Levine
      No momento em que pisei meus pés em solo canadense senti minha barriga se revirar por completo me dando a sensação de friozinho e dor. Sensações que eu não sentia há mais ou menos quatros anos quando sai daqui e fui morar em Nova Iorque. Mas agora estou de volta pra minha vida louca e conturbada que tinha antes de me tornar uma universitária na faculdade de Medicina.
      Minha mãe Julie, estava á minha espera no aeroporto – de acordo com a mensagem que recebi assim que o avião pousou. Eu estava com saudade dela. Desci do avião e peguei minhas malas com pressa. Quando adentrei o local cheio de pessoas avistei uma mulher baixa de cabelos loiros e deduzi ser a minha mãe. Assim que notou que eu andava em sua direção, abriu os braços e me abraçou forte me deixando sufocada.
      - Liv, veja como está linda – ela disse analisando meu rosto, segurando o mesmo com as mãos pequenas.
      - Olá dona Julia. – eu ri.
      - Dona não, eu já lhe disse pra não me chamar assim menina – ela bufou irritada. Minha mãe é a mulher mais linda na minha opinião, ela é muito jovem, atraente e muito sexy e ela diz que falar sobre a idade dela não é algo que lhe agrada.
      - Rum-rum – uma tossida falsa atrás de mim me fez dar um pulo. Quando virei pra trás lá estava ele. O dono dos olhos caramelados e um belo sorriso estampado em seu rosto. O cabelo loiro escuro em um perfeito topete como sempre e os dentes brancos alinhados perfeitamente como da última vez que o vi. Até as minúsculas manchinhas transparentes em seu pescoço não haviam mudado. Ele havia crescido e tinha ganhado mais músculos, Justin estava usando uma regata branca e uma calça que caia mostrando a sua bunda coberta pela cueca Calvin Klein branca. Suas mãos me puxaram para mais perto então fui de encontro com o seu peito. Sentir os batimentos de seu coração, que batiam freneticamente a cada segundo soaram como música. Abracei seu corpo contra o meu e sua boca foi de encontro com a minha nuca, depositando um beijo lá.
      - Justin – eu disse assim que me afastei. Percebi seus lábios se formarem um ‘’o’’ quando seus olhos foram pousados em meu corpo. Eu estava usando uma calça jeans escura, um saltinho preto e uma blusinha branca com botões transparentes. Meus cabelos loiros estavam soltos, enrolados e com as pontas batendo em meus ombros.
      - Liv – ele disse com um sorriso – Eu senti saudade.
Saudade. Eu sabia muito bem que saudades eram essas.
E pior: eu também estava com saudades dele.
- Eu também senti – eu sorri.
- Filha, eu vim te receber, mas agora preciso ir embora – ela disse pousando as mãos em meu ombro. Olhei de canto de olho para ela então me virei.
- Por que não mãe? Pra onde você vai? – perguntei incrédula. Ah, e outra regra básica de convivência com a minha mãe: não a chame de senhora e sim de você.
- Filha, desculpe, mas eu estou saindo do país por causa do trabalho. Eu queria muito ficar, mas infelizmente não dá. – ela disse tristonha.
- Mas mãe! – fiz bico.
- Filha desculpe – ela disse me abraçando. Retribui o abraço.
- Mas então onde eu vou ficar? – perguntei e ouvi uma risada da parte de Justin. Oh não! Não não não!
- Na casa do Justin? – perguntei histérica. Não podia ser verdade. Da última vez que eu estive lá eu quase virei uma maníaca por sexo.
- Não é exatamente na casa dele, você sabe. A casa é do seu tio Adam querida, então a casa não é do Justin...
- Tanto faz mãe. Ele mora lá! – cruzei os braços e encarei Bieber que tinha o riso travado pelos lábios mordidos pelos dentes.
- Sim filha, mas será apenas por um tempo – ela disse calma. Ah, ótimo.
- E quanto tempo seria? – perguntei nervosa.
- Um mês e meio.
Ah que maravilha. Eu sai do Canadá decidida que eu nunca mais iria ficar na casa do tio Adam quando voltasse mas minha mãe sempre consegue estragar os meus planos.
Justin é o meu primo, filho do Adam, irmão da minha mãe, Julia. Mas Justin não é filho dele de verdade, ele foi adotado quando criança e esse nome ‘’Justin Bieber’’ veio com ele graças a mãe biológica dele que não sabemos quem é. Ela disse que queria que o filho tivesse esse nome em homenagem a alguém. Bom, voltando a história minha e do Justin... Quando ele completou dezesseis anos ele teve a maior festa da família Levine. Fizemos de tudo pra ele e o mesmo não pareceu feliz. Chegou no fim da festa, Justin me puxou em um canto – especificamente, o banheiro – e disse que queria que eu dormisse apenas por aquela noite pois queria fazer uma brincadeira comigo. Eu fui tola e acreditei e acabei ficando. Estava tudo indo do jeito que ele queria: eu havia ido dormir, o tio Adam saiu com a namorada e só voltaria mais tarde.
De madrugada senti mãos em meus pés e beijos molhados em minhas pernas, indo ao encontro das minhas coxas. No começo eu hesitei em pedir ajuda pois estava com medo então fiquei quieta, mas quando aquelas mãos tentaram subir a minha camisola eu acendi o abajur e dei de cara adivinhem com quem? Isso mesmo. Com o besta do Justin.
- Ei, está tudo bem Liv – ele sussurrou subindo em cima de mim. Senti um friozinho na barriga.
- O que está fazendo? – perguntei curiosa.
- Faz parte da brincadeira que eu quero fazer com você. – ele mordeu o lábio olhando pra mim. – Eu poderia tirar a sua camisola Liv?
Fiquei um tempo sem responder tentando absorver tais palavras. Justin não esperou que eu respondesse na verdade. Ele começou a levantar a minha camisola devagar, passando os dedos sobre a minha calcinha cor de rosa.
- Justin, eu não estou gostando – eu disse baixinho.
- Vai ser legal – ele disse deixando a camisola acima do meu umbigo. Seus dedos passaram pela lateral da minha calcinha e adentraram dentro da mesma. Ele estava super quente. Tão quente que eu poderia jurar que era febre.
- Vou ter que tirá-la – ele disse se referindo a minha peça de baixo. Eu assenti sem saber o que viria.
Assim que o pequeno pedaço de pano passou pelas minhas pernas, Justin as posicionou em seus ombros e pediu para que eu fechasse os olhos.
Algo molhado invadiu a minha intimidade então finalmente eu me toquei que ele estava fazendo oral em mim. Uma garota de catorze anos que não tinha muita noção do assunto ‘’sexo’’ apenas deixou que o primo usufruísse de seu corpo por alguns momentos.
- Você é deliciosa – ele disse baixinho apertando meu quadril com força.
- Oh – gemi segurando seus cabelos.

- Ei, está escutando? – ouvi a voz de Justin soar em meus ouvidos e me virei pra ele.
- Hã? – o encarei.
- O seu quarto será o mesmo de anos atrás. E eu já vou avisando que: segunda a sexta nem eu e nem o Adam estaremos em casa então poderá fazer o quiser – ele disse malicioso. Sorri falso para ele e olhei novamente para a janela do carro que estava mais interessante do que ele.
Justin acelerou sua Lambo sobre as ruas e eu olhei séria pra ele.
- Fica calma Liv, eu tenho carteira – ele riu em tom de deboche – E não precisei falsificar – ele deu de ombros.
- Aposto que comeu alguma das garotas que estavam por lá – disse baixinho voltando a minha atenção para as ruas.
- Não é bem assim – ele colocou uma das mãos em minha coxa, acariciando-a. – Eu senti muito a sua falta Liv, você não tem noção. – ele tinha ficado sério de repente. Seus olhos estavam escuros e vazios.
- Não diga uma coisa dessas Bieber. Você sabe muito bem que é errado o que fizemos no passado.
- Mas você adorava, não é? – ele mordeu o lábio.
Fiquei muda.
- Bom, aqui estamos nós – ele disse parando o carro em frente a casa de dois andares, branca, com janelas enormes de vidro e um jardim impecável.
- O titio está? – perguntei saindo do carro.
Justin saiu do carro e foi até o porta-malas pegar as minhas malas.
- Não. Ele só volta de noite – ele deu de ombros.
- Mas hoje é sábado. Ele não tem folga do trabalho?
- Bombeiros nunca tem folga Liv. Se alguém morrer queimado as pessoas irão culpar quem? – ele me olhou sério, então do nada soltou uma risada.
- Há-há – eu imitei uma risada falsa. – Mas e você?
- Eu o quê?
- Trabalha com o que?
- Sou dono de uma boate. – ele mordeu o lábio – Deveria dar uma passada lá qualquer dia. Aposto que vai adorar – então ele deu uma piscada.
Ótimo. Tudo vai voltar a ser como era antes. Escrava de sexo do Justin. E tenho noticias ruins: eu sei que vou amar tê-lo dentro de mim de novo. E eu vou me xingar até o meu último segundo aqui na Terra.

Forbidden Desire


Sinopse:
Dê-me uma razão para ficar, por favor, pois tudo isso parece uma loucura. Você já notou a gravidade disso? Aposto que não. Mas eu tenho que te dizer: isso é crime. Isso chama-se incesto e é crime, caso não saiba. Ah, e você também. Não esqueci de você tá? O que aconteceu com a familia perfeita que sempre quis viver sobre regras e perfeições? Tudo bem, Justin, eu sei que você não é perfeito, você vive arrumando problemas onde não é chamado, mas e o senhor tio? O senhor sempre me dizia que certas coisas na vida não devem ser feitas pelo fato de serem erradas. Mas olhe o que estamos fazendo! Estamos agindo feito animais raivosos prontos para atacar nossas presas e esse desejo todo que temos é horrível! Desejamos um aos outros mesmo sabendo das consequências, mesmo que lá fora tenhamos que agir como se nada tivesse acontecido eu ainda sei que é errado e vocês dois não parecem ligar. Será que esse nosso desejo proibido nunca irá se esgotar? Por que se vocês quiserem parar eu aceito, mas eu garanto a vocês que não quero vê-los presos. Mas eu aceito se disserem que querem continuar com isso.