domingo, 31 de agosto de 2014

Middle Of Nowhere - Capitulo 18 - Ela é confiante


Point Of View – Justin Bieber

Não estava acreditando nisso, eu juro que não estava. Essas meninas vão me deixar maluco...

- Não provoca Jazzy – ouço a voz de Ryan
- Eu não estou provocando Ryan, eu não tenho problemas. O Justin deve ter vários... principalmente com essa putinha que acabou de fazer o show.
- Puta que pariu será que tem como você ficar quieta Jazzy? – eu grito
- Não Justin, não tem, será que você não percebe o quanto é estupido?

Point Of View – Alice

Jaxon me levou novamente até o camarim, pois eu nem sabia como voltar pra lá. Os olhares daqueles homens me deixaram um pouco estranha, e o Justin... Caramba, o que eu tinha na cabeça? Ele vai me matar!

- Você foi incrível – Jaxon sorri de lado em quanto eu tenho tirar toda a maquiagem do rosto.
- Obrigada. – sorrio
- O Justin vai te matar.
- Eu sei... – digo baixinho

Quando tirei a ultima nota de 100 dólares que estava presa na lingerie, Justin apareceu... completamente furioso!

- O que deu em você Alice? – ele grita.
- O que deu em mim? Se olha no espelho Bieber, você que está tendo ataques repentinos. Eu só fiz o que você mandou.
- Eu mandei você dançar lá em cima, não ficar me provocando.
- Caramba, você é bipolar. – resmungo
- É, eu sou, agora se arruma, vamos pra casa!
- Como é que é?
- Isso mesmo que você ouviu. Ficou surda agora foi?

Ah meu Deus, e o pior de tudo é que ele afirma.
Olhei para o Jaxon que me encarava de boca aberta. Essa família... só tem gente doida!

 - Alice... – Jaxon murmura baixinho. Pelo visto até ele tem medo do Justin. – Você tem celular?
- Sim eu tenho, por que?
- Toma esse aqui, é o meu. Quero que fique com ele, eu sei que parece loucura, mas qualquer coisa pode me ligar, o meu outro numero está ai – ele me entrega o telefone – Caso o Justin apronte com você...
- Jax...
- Por favor, eu sei, se ele souber é provável que eu morra, mas ele é o meu irmão, eu sei quando posso te ligar ou não. Só você tomar cuidado também.
- Eu não posso aceitar.
- Pode e vai. Por favor Alice!
- Tudo bem. – pego o telefone


Quando entrei no carro, Justin nem olhou pra mim, tudo que ele fez foi ligar o rádio em uma estação qualquer. O caminho todo foi um inferno, Justin dirigia em quanto fumava não sei o que. Com a velocidade que ele dirigia parecia que íamos morrer. Mas por sorte, chegamos à mansão sã e salvos. Sai e corri para dentro, com medo. Fiquei parada em frente a escada, Justin me encara por breves segundos antes de caminhar em minha direção.

- Justin – murmuro seu nome baixinho
- Não fala nada, não quero te ouvir.
- Mas você vai.  Será que você consegue pensar pelo menos uma vez na vida? Eu fiz aquilo porque você mandou, porque você quis. Os olhares, a dança, tudo aquilo foi porque você quis, então não venha ficar de bico comigo só por causa disso, sendo que tudo foi ideia sua.
- Você me provocou – ele sussurra.
- Porque você quis! – grito fazendo-o arregalar os olhos. – Fiz tudo isso por medo que você me mandasse não sei pra onde Justin, você quis que eu fizesse aquilo então eu fiz. Fiz por medo, mas fiz.
- Você tem medo de mim?
- E quem não tem Justin? Até o Jaxon, que é seu irmão tem medo!
- Pelo visto vocês já estão bem próximos - ele rosna
- O que? Vai dar uma de ciumento agora?
- Não estou sendo ciumento.
- Ah não? E o que foi isso?
-Não foi ciúmes está bem?
- O.K Justin, vou fingir que isso é verdade. Só fique sabendo: se eu pudesse ficar com o Jaxon eu ficaria.

Caramba, sinto minhas pernas ficarem bambas, por que diabos eu disse isso? Justin fecha os olhos com força antes de se aproximar um pouco mais. Estremeço, ele sorri de um jeito maligno... droga, droga, droga!

- Nós dois sabemos que isso não é verdade. – ele sorri debochado.
- É sim, eu ficaria com ele.
- Não, caso queira viver.
- Você não manda em mim Justin.
- Quer apostar?

***
Point Of View – Justin Bieber

Não pensei duas vezes antes de meter a mão na cara de Alice, quando a vi cair de joelhos na escada, vi suas lagrimas escorrerem. Caralho, essa menina me deixa maluco, ou melhor, ela me deixa confuso. Não sei mais o que faço, parece que não tenho mais raciocínio, tudo que consigo pensar é nela. Agora essa historia do Jaxon... Esse menino só me arruma encrenca!

- Para Justin, pra que isso?
- Pra você aprender a calar a essa boca. Você vai me obedecer e ponto final.
- Não sou nada sua Bieber!
- Agora que você mora aqui, vive sobre as minhas custas, sim você é minha.

Puta que pariu, será que eu posso pensar antes de falar?!
Alice coloca a mão no rosto, as bochechas vermelhas e os lábios em forma de ‘’O’’.  Passo na sua frente a fim de ir para o meu quarto, mas Alice se coloca na minha frente. Ela está brincando comigo não é?

- Não diga que sou sua. – então sinto meu rosto arder. Cai um pouco pra trás, sentindo o sangue ferver.
- Você está mexendo com fogo Alice – rosno
- Vá à merda Justin! – ela diz pausadamente.

Ela é confiante demais para o meu gosto. Passo a mão no cabelo tentando contar até dez antes de fazer alguma besteira, essa garota está em chamas.
Fecho os meus olhos e então quando abro ela já está se afastando. Menina confusa essa viu!

Point Of View - Alice

- Você não devia ter feito isso – a voz rouca de Justin soa baixo, um tanto assustador digamos assim.
- Você vai acabar comigo de qualquer jeito, que tal agora? – pergunto provocadora. Se ele quer brincar com fogo, é isso que vamos fazer. Vamos brincar!
- É, você está certa, vou acabar com a sua raça de um jeito ou de outro. O que acha de fazermos isso agora?
- Você se acha o tal né JB?
- E você se acha muito confiante não é Alice? Oh não, você com certeza não cabe nessa categoria, pois eu sei que está com medo.
- E se eu não estiver?
- Vou ter que arrumar uma solução pra que fique com medo.

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Middle Of Nowhere - Capitulo 17 - Dirty Dance (Partition)



Point Of View – Jaxon Bieber

Quando Justin disse aquelas palavras achei que fosse apenas mais uma de suas brincadeiras, mas pelo seu olhar, eu sabia que ele estava falando sério. Após fechar a porta do escritório dele, a garota em minha frente parecia querer se enfiar dentro de um buraco debaixo da terra.

- Me diga que sabe dançar...
- E-Eu sei... um pouco – ela gagueja
- Pelo amor de Deus o Justin só deve estar zoando comigo!
- Hã? Do que está falando? – ela diz cruzando os braços
- Só vem comigo!

Point Of View – Alice

Eu e Jaxon começamos a caminhar multidão adentro até que percebo o palco com garotas seminuas sensualizando ao som de Christina Aguilera.

- Jax... – é tudo que consigo dizer. Quando percebo estou em um camarim cheio de garotas sexys se arrumando pra o próximo numero.
- Sim , esse era o trabalho que Justin havia te dito.
- Não, por favor tudo menos isso. Onde está o Justin? Preciso falar com ele...
- Não Alice, vai ser pior, eu conheço o meu irmão, se ele quer que você dance você dança, se não você já sabe... – sua voz falha.

Droga, droga, droga! O Justin ficou louco? Não posso subir naquele palco e dançar para todos aqueles caras. Eles vão ficar tocando em mim, vão gastar dinheiro e vão se excitar...

Jaxon está certo, não posso negar as coisas para Justin se quiser continuar viva. Olho para Jaxon, ele parece triste e sei exatamente o motivo. Sorrio friamente para ele, é tudo que consigo fazer. Minutos depois, estou me olhando no espelho: os lábios vermelhos, um casacão preto por cima da lingerie também preta, que devo dizer, não é tão pequena quanto imaginei, e botas de salto que passam dos joelhos são o figuro da noite. Provavelmente escolhido por Justin.
Jaxon me olhava boquiaberto em quanto eu fazia questão de amaldiçoar Justin por ter dito essa ideia maluca.

- Já está quase na hora, faltam dois minutos – Jaxon diz olhando pro celular
- Valeu – digo desanimada
- Não se preocupe, é só fingir que só existe você lá no palco.
- E se eu não conseguir?
- Só confie em mim – ele diz sorrindo.
- Esse seu irmão... – reclamo fazendo-o rir

Ele olhou pro celular e seu sorriso desapareceu, droga, tenho que ir. Jaxon disse onde eu deveria ir em quanto as luzes estivessem apagadas, as dançarinas iriam para os seus lugares e cada uma iria improvisar, ou seja, eu estou ferrada.

- Boa sorte – foi a única coisa antes de seguir para o meu canto.

Point Of View – Justin Bieber

Eu estava ao lado de Ryan e Chaz esperando o numero de Alice. Depois que conversei com Jazzy, não a vi mais pela boate e isso me preocupa. Com certeza essas duas devem estar querendo me matar. Alice com certeza nunca usaria umas das roupas das minhas dançarinas mas se ela quiser ficar viva... ela vai ter que usar. E me agradar, caso o contrário...

- Bieber – Ryan me tira dos pensamentos. Sorrio de canto e bebo mais um gole da minha cerveja. – O que você fez com aquela menina?
- Veja só – apontei pro palco. Segundos depois ao som de Dark In My Imagination de Of Verona, os holofotes se acendem e revelam as dançarinas.
- Oh my God – ele exclama
- Não acredito – diz Chaz em quando ri
- Pois é, acreditem se quiserem mas aquela ali é a Alice. – apontei para a garota que estava no meio do palco, em quanto os homens alucinados gritavam por mais.

Ela parecia deslocada, ela procurava por mim mas não conseguia me achar. Até que ela não dança mal, na verdade, ela dança muito bem. Muito melhor que Jolene...

A musica mudou, Enrique Iglesias e Usher cantavam Dirty Dance e foi ai que nossos olhares se cruzaram. Cada movimento de seu corpo, sua respiração, tudo havia parado. Alice estava estática, então um dos homens a tocou e a tirou dos devaneios. Cruzei os braços e percebi os olhares de Ryan e Chaz sobre mim.

- O quê? – perguntei alterado

Os dois não responderam, simplesmente viraram o rosto como se nada tivesse acontecido.

Point Of View – Alice

Quando os olhos caramelados de Justin se encontraram com os meus, tudo que consegui imaginar foi nós dois, apenas isso. Fiz tudo que consegui, chamei a atenção de todos. Jazzy estava perto de um bar do outro lado da boate, e seu olhar não era um dos mais agradáveis. Assim que fiz o meu numero, quase sem roupa, vi Jaxon na frente do palco, ele sorria como um bobo, mas eu sabia que estava mexendo com ele.

Point Of View – Jaxon Bieber

Essa mina do meu irmão... puta que pariu, não posso pensar merda, Justin é capaz de me matar se souber que estou olhando a sua garota. E sendo que eu acabei de conhece-la.

Point Of View – Alice

O que eu fiz para merecer isso? Dois gatos: Justin e Jaxon Bieber. Por mais que eu acabei de conhecer o Jaxon – literalmente – senti algo que não consigo explicar. Mas quando estou com Justin... o medo me domina. E eu gosto disso.

Justin me observa, seus olhos estão grudados em mim, seus amigos perceberam isso, e por mais que eu goste, me senti até um pouco estranha com isso. Eu gosto de saber que consigo mexer com ele de alguma forma.

Antes que eu pudesse sair do palco, Jaxon me puxa e sussurra:

- Seu numero ainda não acabou – ele olha pra o Justin. Parece que ele quer mais...

Driver roll up the partition please
Motorista suba a divisória, por favor

Driver roll up the partition please
Motorista suba a divisória, por favor


I don't need you seeing 'Yonce on her knees'
Não preciso que você veja "Yonce de joelhos'

Took 45 minutes to get all dressed up
Foram necessários 45 minutos para ficar arrumada

We ain't even gonna make it to this club
Nem vamos conseguir chegar nessa balada

Now my mascara running
Agora o meu rímel está escorrendo

Red lipstick smudged
O batom vermelho borrado

So horny, yeah he want to fuck
Ele está tão excitado, ele quer transar

He popped all my buttons, and he ripped my blouse
Ele desabotoou todos os meus botões e rasgou minha blusa

He Monica Lewinsky-ed all on my gown
Ele, no estilo da Monica Lewinsky, estava no meu vestido.


Ao som de Partition de Beyoncé, eu me segurava no poste, digamos assim, e fazia aqueles movimentos lentos e sensuais, os homens tentavam me tocar, Jaxon e Justin olhavam sem acreditar. De repente quatro dançarinas aparecem e nós todas fazemos uma coreografia improvisada.

Est-ce que tu aimes le sexe?
Você gosta de sexo?


Le sexe, je veux dire l'activité physique, le coït, tu aimes ça?
Sexo, quero dizer, atividade física, você gosta?

Tu ne t'intéresses pas au sexe?
Você não está interessada em sexo?

Les hommes pensent que les féministes détestent le sexe
Os homens acham que as feministas detestam sexo

Mais c'est une activité
Mas é uma atividade

Très stimulante et naturelle que les femmes adorent
Natural e excitante que todas as mulheres adoram

A musica acaba e as luzes se apagam, tudo que consigo ouvir sãos os gritos de homens loucos e excitados.

Point Of View – Justin Bieber

- Calma ai Bieber, foi só uma dança – Chaz tenta se colocar na minha frente. Alice foi longe demais com essa brincadeirinha de ficar me provocando.
- Não vou deixar isso barato Somers, sai da frente!
- Ela conseguiu o que queria cara, ela só queria chamar atenção – Ryan coloca a mão no meu ombro.
- Se ela quer sexo dê isso a ela. – Chaz dá uma gargalhada
- Eu não vou fazer isso – eu protesto. Sei que estou mentindo...
- Ah é mesmo? – os dois perguntam em uníssono
- É, eu não vou transar com ela.
- Como se já não tivesse feito isso – a voz de Jazzy aparece atrás do Chaz. Quando ela aparece, seu olhar de fúria é evidente.
- Qual é o problema agora Jazmyn?
- Problema Justin? Eu não tenho e você? – ela pergunta debochada.


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Middle Of Nowhere - Capitulo 16 - Eu sou sua irmã!



Point Of View – Justin Bieber

Por que eu fui dizer isso justo agora? O que eu tinha na cabeça?

Point Of View – Alice

Talvez parecesse loucura, mas as palavras do Justin me pareceram à coisa mais bonita que ele me disse deste que nos conhecemos. Aquele momento parecia único pra mim e pra ele, eu sei que Justin estava confuso com tudo o que disse, que ele provavelmente se arrependeu, mas eu adorei ter ouvido.

Ele é um problema, não posso me deixar levar, mas não consigo evitar. Tenho tendência a gostar de bad boys.

Eu estava quase sendo prensada por ele se não fosse pelo maldito celular.

- Fala Ryan – ele disse ao atender o telefone. – Se vira cara, estou ocupado. Não quero saber sobre as maluquices da Jazzy. Manda ela se fuder.

Jazzy? Quem é ela?

- Tá cara, eu passo ai pra dar uma lição nela, por que não mandou ela pro quarto escuro?

Porra, quem é essa menina?

- Não Ryan, não quero saber. Não tenho culpa se ela aprontou. Ela que aprenda a viver sobre as minhas regras agora.

Justin desligou o celular e me encarou por alguns segundos. Ótimo, eu sei demais e ele vai me torturar. Como sempre...

- Vamos sair – ele disse antes de sair e fechar a porta de um jeito brusco dando-me um gritinho de susto.

Isso é muito estranho. Na verdade ele que é estranho. Não sei por que, mas depois que entramos no carro estampado de leopardo, Justin não disse uma palavra até perceber a minha curiosidade.

- Estamos indo para uma das boates que comando. Satisfeita?
- Não. – digo revirando os olhos. Ele me encara por alguns segundos, eu sei que ele odeia quando faço isso – Por que vim junto?
- Você é minha esposa esqueceu? – ele perguntou em tom de deboche. Idiota.
- Ah claro, esqueci desse detalhe né?
- É. Preciso resolver uns negócios.
- E eu com isso.
- Tenho um trabalho pra você.
- Um trabalho? Do que?
- Nada demais, depois de explico.

Droga, o que será que ele vai aprontar pra mim desta vez? Será que tem haver com essa tal de Jazzy? Tento eliminar todas as alternativas malucas da minha mente. Justin é tão imprevisível... Isso chega a soar como um problema pra mim.

- Tem haver com essa tal de Jazzy? – pergunto arqueando uma sobrancelha.
- Não... sim, tem. Não me pergunte mais nada.

Wow, essa Jazzy mexe mesmo com ele.

Ao chegarmos à tal boate, rio ao ler o nome: Bizzle. De onde ele tirou esse ideia? Ao entrarmos, ao som de Dark Horse remixado de Katy Perry e Juicy J, as pessoas se esfregam uma nas outras, os barmen andando de um lado e pra cá, as garotas de programa, os seguranças vigiando o lugar e claro, os olhares indesejados em cima de mim e de Justin. Vejo ele parar de repente e observar o local. Uma garota loira, muito linda por sinal, aparece em sua frente, me aproximo e tento entender o que ela tanto quer.

- Oi Justin – ela diz um pouco triste.
- Oi Jazzy.

Caramba, é ela. O que ela quer?

- Achei que não viria. – ela me encara de repente. Seus olhos demonstram ódio. Puro ódio – Quem é ela?
- Não é da sua conta. Precisamos conversar. Onde está o Jaxon?
- Nem me pergunte.
- Olha como fala garota...
- Foda-se Justin, eu não sou sua escrava ok? Sou sua irmã!

Oh meu Deus! Justin a puxa pelo braço e começa a caminhar em direção as escadas para o andar de cima. Ele olha e faz um sinal segui-lo, mas em silencio. Jazzy tenta se soltar em quanto todos ao nosso redor nos observam.
O segundo andar é cheio de quartos, igual à última boate. Só que os corredores são cheios de luminárias excêntricas e as portas são pintadas de preto. Caminhamos até a última porta, pintada de branco e detalhes em preto com a placa: Justin Bieber. Na frente se encontram dois seguranças de cor de quase dois metros de altura.

- Mandem chamar o meu irmão.

Eles se afastam assentindo com a cabeça, dando passagem e nos deixam entrar.

- Me solta Justin! – Jazzy grita nervosa.
- Cala a boca Jazzy, será que vou ter que te aturar toda vez que venho aqui?
- Você é meu irmão, não devia estar fazendo isso comigo.
- Não vou ter que cuidar de você em quanto não completar dezoito anos e não vou te deixar com algum responsável que não seja eu. Em quanto você não tiver idade e maturidade para se virar sozinha você fica aqui.
- Justin, eu vivo presa aqui caramba, preciso de liberdade.
- Não.
- O Jaxon é mais novo e não precisa receber as suas ordens.
- Ele trabalha pra mim. Você não.
- Por que tudo pra você tem que ser assim Bieber? Será que você não vê que somos a sua família?
- Eu sei exatamente o que são, mas eu sou o mais velho. Com o pai que vocês não vão viver e na minha casa também não.
- Por que você tinha que virar um gangster?
- Você sabe exatamente por que.
- Quem é ela? – ela pergunta apontando pra mim, mudando de assunto.
- Já disse que não é da sua conta.
- É mais uma das suas putas particulares? Assim como era a Jolene?

Jolene?

- Não Jaz, ela não é. E mesmo se fosse você não manda em mim.
- Hum, olha garota, não sei quem você, mas toma cuidado tá? Ele é o meu irmão e nem um pouco de liberdade eu tenho. Se ele está sendo gentil, ele está te iludindo. – ela disse olhando nos meus olhos. Wow!
- Ok. – digo baixinho.

De repente a porta se abre e revela um garoto. Muito lindo, uma pena que é mais novo. Com certeza é o Jaxon.

- Fala bro. Maninha... – ele olha para Jazzy, que parece mais irritada do que antes.
- Oi – ela diz ríspida.
- Jaxon... Como as coisas andam por aqui?
- Boas. Nenhum prejuízo por em quanto.
- Ótimo. Jaxon, preciso que faça algo.
- Diga.

Justin se aproxima e sussurra algo para ele. Jaxon me encara e então sorri de canto. Caramba, a família Bieber... Senhor me ajuda!


- Vem comigo – ele me olha e então se encaminha pra porta.

Quem será Jolene?? Jazzy e Jaxon apareceram até que enfim U3UH3UH3 comentem por favor. www.ask.fm/brumarie

Middle Of Nowhere - Capitulo 15 - Cinquenta Tons de Bieber (Parte 2)



Quanto mais eu gritava, mais o Justin me batia. Por mais doloroso que aquilo fosse, eu me sentia cada vez mais atraída por esse homem e eu acabava implorando por mais. Eu estava presa no X de frente para ele. Seu sorriso sedutor e o chicote em mãos. E seu corpo completamente nu dando-me a verdadeira visão para o paraíso... ai ai ai!

- Por favor Justin. – supliquei.
- Diga o que quer Alice?- ele disse baixinho no meu ouvido.
- Você. – fechei os olhos.

Senti meu corpo entrar em contato com o chão, ele havia me soltado. Quando abri os olhos, ele estava ajoelhado na minha frente, com o olhar sério. Puta que pariu!

Nossos lábios se juntaram traçando uma briga entre nossas línguas. Tudo que consegui fazer foi se aproximar um pouco mais. Seus dedos corriam sobre minhas costas dando-me pequenos arrepios. Eu estava toda marcada e dolorida, mas eu precisava dele dentro de mim o mais rápido possível. Não me importei com que ele fosse pensar e fiquei por cima dele. Suas mãos automaticamente ficaram em minha cintura então eu o encaixei dentro de mim. Me inclinei para trás soltando um gemido. Eu não tinha forças para ir mais rápido, apenas rebolei um pouco. Minhas unhas cravaram em seu peitoral assim que senti o orgasmo se aproximar. Como ele consegue me levar as loucuras? De repente Justin me joga no chão e fica por cima de mim.

- Não vou te deixar gozar agora babe.

Minhas pernas estavam envolta de sua cintura, nossas mãos estavam entrelaçadas e ele fazia questão de fazer movimentos divagares. Quando eu estava quase lá... Ele saiu de dentro de mim.

Cretino!
- Vá pra cama – ele ordena

Me levantei do chão e fiz o que ele mandou. Quando vejo o que tem em suas mãos tudo que consigo fazer é engolir em seco.

- O que você vai fazer comigo?
- Está com medo Ali? – ele pergunta em um tom provocador.

Droga é claro que estou. Estou com o coração em mãos.

- Não tenho tempo para esperar Alice. – ele olha para baixo. Já entendi, ele está duro e quer isso mais do que eu.
- Não estou com medo.
- Ótimo. Mãos acima da cabeça – ele ordena.

Faço o que Justin manda e ele se aproxima. Quando olho para cima, há algemas penduradas sobre o teto. Ele me algema em uma delas e me manda ficar de quatro. Ao ficar nessa posição sinto algo atrás de mim. Os plugues anais entram em contato comigo e não consigo evitar um gemido. Ouço a risada de Justin, ah ótimo ele acha graça disso. Que maravilha! Ele me dá um tapa e lá se vai outro gemido. De repente ele me penetra. Abaixo a cabeça e dou mais um gemido. E lá vem outro tapa. Ouço seus gemidos baixinhos e aquilo se torna musica para os meus ouvidos.  Nada mais é real pra mim, tudo que consigo fazer é me concentrar em sua voz rouca. Sinto seus lábios em minhas costas, me arrepio rapidamente e de repente ele sai de dentro de mim novamente. Caramba, por que ele faz isso comigo?

Sua língua invade o meu sexo e os movimentos circulares começam. Solto gemido atrás de outro. Ele retira os plugues e seus dedos habilidosos me penetram devagar. Caralho.

- Hum – murmuro baixinho em quanto sua língua faz todo o trabalho.  – Jus... – gemo quando percebo que vou gozar.
- Agora não Alice. – ele resmunga. Caramba, tem como ele ser mais cruel?
- Por favor... – tarde demais.
- Caralho Alice. – ele murmura baixinho – Sabe o que vou fazer agora? – seus dedos percorrem minhas costas. Me arrepio.
- O quê?
- Vou ter que te dar mais algumas palmadas.

Arregalo os olhos e tento virar o rosto a fim de encará-lo, mas não consigo.

- Não Justin, por favor – suplico
- Hum, não sei não Alice.
- Justin!
- Está bem, acho que acabamos por hoje não?

Ele está zoando comigo?

 Acordo com a voz rouca de Justin. Depois de ter passado por tudo aquilo, quando me deitei, fechei os olhos e dormi como uma pedra.  Virei-me para trás e encontrei aqueles olhos cor de mel. Justin parecia calmo e satisfeito pela noite de ontem. Ótimo, é bom saber disso.

- Já são quase meio dia, acho que te deixei dormir demais. – ele ri
- Hum... – resmunguei fechando os olhos novamente.
- Nada disso Alice, acorda vai! – ele me empurra de leve.
- Hum...
- Alice! – ele grita
- Ah, que foi Justin? Você acabou comigo caramba, me deixa dormir! – gritei no mesmo tom.
- Não, você vai ficar acordada.
- Por quê? – resmunguei
- Por que sim. Sem mais, levanta e vai tomar banho.
- Hum... – resmunguei.
- Quer voltar pro quarto é?
- Talvez – digo risonha. Ele sorri, um sorriso lindo.
- Vai levanta logo Alice! – ele puxa os meus pés
- Está bem. – resmungo

Depois de um banho de quase vinte minutos me enxugo e olho-me no espelho.

- AHHH !  - grito espontaneamente
- O que houve? – ouço a voz de Justin do outro lado da porta. Ele tenta abrir a porta mas não consegue. Abro-a e ele aparece assustado.
- Estou completamente roxa Justin! – grito indo pra cima dele.
- Wow, o que você queria depois de ontem? Que estivesse sem marcas? Pensou errado babe.
- O que vou usar agora? Não vou conseguir esconder tudo isso Justin!
- E agora que você está preocupada com isso? Faça me o favor e vista qualquer coisa está bem? Não preciso ficar aturando esses seus chiliques.
- Chilique? Você acha mesmo que isso aqui é um chilique Justin? Eu estou cheia de marcas caramba!
- Foda-se Alice, eu poderia fazer pior do que isso, mas não fiz ok? Você deu sorte.
- Como é? Você ia acabar comigo se quisesse?
- Yeah.
- Diga sim ou não.
- Qual é a diferença entre yeah e sim porra?
- Caso você queira saber, existe sim diferença. Mas como você é idiota não vai entender.
- Você me chamou do que Alice?
- De idiota Justin! Você sempre foi ok? E agora estou toda marcada por sua causa.
- Você quis! Não sou completamente culpado! – ele gritou
- Você que começou! – gritei no mesmo tom
- Eu não comecei porra nenhuma Alice.
- Você que começou a me beijar e tirar a minha roupa, foi você que me levou pro quarto. Foi você que me deixou assim.
- Você não reclamou. – ele sorriu em deboche
- Claro, ou você queria que eu pedisse para parar? Você é a porra de um gangster Bieber.
- Ah então é isso? Você não pediu pois estava com medo? – ele cruza os braços. Seus olhos agora estão sombrios como a noite.
- Eu...
- Já entendi Alice, eu poderia ter parado ok? Era só você ter me dito que eu parava. Mas não, você ficou com medo!
- Me desculpa por isso. Se eu tivesse vivido nesse ramo até seria possível não ter medo, mas não Justin, você é confuso, uma hora me trata bem na outra você quer me matar e na outra me leva para a porra daquele quarto. Eu nasci em mundo diferente onde nunca fui tratada desse jeito. Só posso ter medo.
- Me desculpe Alice, mas você também é confusa. Você consegue me tirar do sério e consegue fazer com que eu te puxe e te coma a qualquer hora. Você me atrai Alice e também consegue me fazer querer mata-la.
- Ah é mesmo?

 Acho que esse é o segundo capítulo no qual eu termino com a mesma frase né? Bom... gostaram? comentem... H3HU3 www.ask.fm/brumarie 

Middle Of Nowhere - Capitulo 14 - Cinquenta Tons de Bieber (Parte 1)


Ele estava me tratando tão bem, algo que eu gostaria que durasse para sempre. Mas eu sabia que isso não era verdade. Isso era por que eu consegui enganar aqueles homens e mais tarde eu voltaria a ser maltratada. O caminho inteiro para casa ficamos em silencio enquanto tocava Pompeii de Bastille. Quando chegamos os portões com as inicias ‘’JB’’ se abriram e seguimos em frente até a mansão.

Quando entramos pelo salão principal todas as luzes estavam apagadas. Justin pegou um controle em cima do móvel e de repente a sala ficou iluminada. Ele sorriu e começou a caminhar até a cozinha. O segui cautelosamente. Ele é tão estranho de vez em quando.

- Precisamos comemorar – diz pegando uma garrafa de whisky em cima da mesa.
Peguei duas taças em um móvel que novamente continuam as inicias JB. Ele tem muito amor próprio.
- Claro. Graças a mim que você conseguiu o que tanto queria não é mesmo?
- Sim. E você merece ser recompensada.

Justin selou nossos lábios antes mesmo que eu pudesse respirar. Tudo que consegui fazer foi deixar a taça em cima do balcão e agarra-lo.  Nosso beijo era selvagem e eu sabia que ambos precisavam daquilo.  Justin apertou minha cintura com força arrancando-me um gemido involuntário. Fiquei sob o balcão em quanto ele fazia questão em dar chupões em meu pescoço. Passei os dedos em seu cabelo, suas mãos passeavam em minhas costas a procura do zíper do vestido. Nossos lábios se juntaram novamente e eu conseguia sentir seu membro rígido em minhas pernas agora sobre sua cintura.

Quando Justin encontrou o zíper, ele fez questão de abri-lo lentamente apenas para me provocar. Minutos depois ele me despiu por completo e ele já estava sem camisa. Que homem é esse meu Deus? Um deus grego?

Agora seu foco eram os meus seios já rígidos apenas com o seu toque. Eu percebia que ele adorava saber o feito que tinha sobre mim, e por mais que amanhã isso não faça importância para nenhum dos dois, quero curtir cada momento como se não houvesse amanhã.  Justin sabia como agir, sua língua fazendo movimentos circulares em um dos meus mamilos em quanto uma mão se ocupava em apertar o outro seio. Inclinei o pescoço para trás assim que ele me mordiscou, gemi sem pensar duas vezes.

Eu estava quase implorando para que ele me penetrasse quando senti um de seus dedos em meu clitóris. Os movimentos circulares estavam me levando à loucura. Ele sorriu assim que se afastou um pouco de mim. Antes que eu implorasse, sua língua invadiu a minha entrada e me fez inclinar-se para trás arfando de prazer.  Puxei de leve seu cabelo e senti suas mãos em meus seios descerem para a minha cintura e logo em seguida para as minhas coxas. Abri um pouco mais as pernas e Justin aproveitou a chance. Sua língua fazia movimentos circulares e o clímax já estava perto. Eu preciso dele dentro de mim.

- Por favor, Justin... 

Não demorou muito para que ele também se despisse. Ver aquela extensão na minha frente foi um pouco estranho. Mas não pude conter um sorriso.

- Abaixa

Entendi o recado e me ajoelhei ficando cara a cara com o seu membro. Lambi a cabeça de sua extensão e então o coloquei por completo na boca. Vi Justin se contorcer de prazer e senti suas mãos agarrem meu cabelo fazendo-me engoli-lo por inteiro. Aquilo era bom demais para ser verdade.

- Puta que pariu Alice – Justin gemeu.

Sinto o seu liquido descer em minha garganta, o gosto é ótimo. Isso me faz ficar mais excitada do que o normal. Por que diabos ele consegue ter esse efeito sobre mim?

Em um ato rápido Justin me puxa para cima deixando-me paralisada por alguns segundos. Seus olhos cheios de luxuria e tesão, o sorriso malicioso e a pele quente, o cheiro de sexo no ar. Tudo isso parece ser um sonho.

- Vira de costas babe – ele disse baixinho em quanto se aproxima um pouco mais.

Quando me viro sinto seu membro roçar em minha bunda. Ele faz isso pra provocar não é possível. Sinto todos os espaços dentro de mim se abrirem assim que ele me penetra lentamente. Não consegui me segurar e gemi segurando-me no balcão. Minhas pernas ficam bambas assim que ele começa a se movimentar. Inclino-me para trás e agarro seu pescoço. Seu nariz roça no meu pescoço e sinto sua respiração pesada. Ele aperta minha cintura com força e geme o meu nome baixinho. De repente ele sai dentro de mim e me rodopia deixando-me de frente para ele. Começamos outro beijo, um mais urgente dessa vez. Sua língua invade todos os espaços de minha boca e tento acompanha-lo rapidamente. Meu cabelo é puxado de leve para trás e sinto meu lábio inferior ser mordiscado.

- Ah Jus... – gemi

Ele sorri em quanto junta nossos lábios novamente. Justin me pega no colo e sinto seu membro me espaçar-me por dentro. Arranho suas costas e gemo mais uma vez. Estou quase chegando ao meu primeiro orgasmo e tudo que consigo fazer é agarrá-lo com força.

- Ah! – gemi novamente

Com o passar do tempo sinto o clímax se aproximar. Justin agora me deixou deitada no chão em quanto ele me penetra com força e uma velocidade absurda. Eu com certeza eu iria sentir dor, mas não senti nada além de prazer. Cada entocada, cada gemido, eu achava que iria desmaiar. Ele apertava os meus seios de leve e sussurrava coisas picantes. Fiquei de quatro para ele e foi ali em que senti seu liquido escorrer em minhas pernas. Segundos depois eu também cheguei ao clímax.

- Wow – ele sussurrou

Eu queria mais, eu necessitava de mais. O agarrei novamente deixando- surpreso. Justin não recuou muito pelo ao contrário, ele me pegou no colo e se encaminhou até as escadas para o andar de cima. Subimos apressadamente e por estranho que pareça pra mim, não fomos para o quarto dele. E sim em direção àquela porta vermelha que eu queria espiar outro dia. Meus olhos se arregalaram assim que entrei. O quarto com paredes vermelhas, uma cama concentrada no meio e logo em cima, no teto havia algumas coisas penduras. Resumi que fossem algemas ou algo do gênero. Havia um X enorme de madeira ao lado da porta. O lugar era enorme, havia um armário preto perto da cama, havia um divã preto perto da cama também. Olhei para a bunda de Justin em quanto ele se encaminhava para o armário. Sorri.

- Gostou da vista? – ele pergunta virando o rosto para me encarar.
                                                                            
Dou uma gargalhada baixinha e então olho para o local novamente, não há muito que dizer. Justin tem cara mesmo de ser masoquista. Me encolhi quando senti algo gelado em minhas costas. Quando me virei Justin tinha um chicote em mãos.

Eu estava me sentindo como a Anastasia ao lado de Christian Grey. 


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Middle Of Nowhere - Capitulo 13 - Conquistador

Antes que eu pudesse protestar, tudo que senti foi minha bochecha arder. Justin me puxou pelos cabelos e eu gritei. Senti meu corpo ser jogado para a parede e minhas pernas ficarem bambas. Será que ele não se cansa de me bater?

- Tem certeza de que você não vai fazer o que eu quero? – ele pergunta se aproximando. Assim que seus olhos encontram os meus, a cor de mel desaparece ficando sombria. – Responde. – ele grita.
- Minha cabeça... – foi tudo que consegui dizer.

Ele disse um palavrão em voz baixa e se afasta passando as mãos pelo cabelo. Minha visão começa a ficar turva, não consigo enxerga-lo direito, então simplesmente desmaio.

Ao acordar, estou deitada. Reconheço o lugar rapidamente, estou no meu quarto. Meu corpo dói.

- Até que em fim acordou. – a voz do Justin ecoa pelo quarto assim que ele entra.
- Como se você estivesse preocupado.
- Você é minha responsabilidade Alice.
- E daí?
- Eu me preocupo com você, nos meus termos.
- Não é o que parece pelo o que você me fez horas atrás.
- Me desculpe por aquilo. Você me irritou.
- Eu te disse que não estou acostumada com isso.
- Também não estou acostumado com o fato de você ser muito mal-educada.
- Você assusta.
- Ótimo.
- Mas ás vezes você é legal.
- Eu sempre sou.
- Convencido.

Ele sorri, mas eu sei que ele quer me bater. O sorriso dele é lindo, eu devia faze-lo sorrir mais vezes.

- Pago 500 dólares para quem adivinhar seus pensamentos. – ele diz de repente.
- Há-há, eu estou pensando em como o seu sorriso é bonito.

Droga, por que eu disse isso?
Ele parece surpreso. Okay, eu não devia ter dito isso.

- Valeu. – foi a única que ele disse.

Não que eu achasse que ele iria dizer algo sobre mim, mas eu gostaria. 

 Dias depois, eu já estava pronta para se transformar na Sra. Bieber. Meu vestido preto com decote realçava meu corpo e tenho certeza que daria inveja a todas as mulheres. O batom vermelho e uma make básica estavam incrível e o salto quinze também preto me deixava só um pouco maior que Justin.

O carro dele agora era branco com rodas cor de rosa. Que coisa estranha.
Estávamos a caminho do local, que Justin fazia questão em manter em segredo. Fiquei apreciando-o, escondida claro. A cicatriz quase invisível em sua bochecha, até as pintinhas também quase invisíveis em seu pescoço, o maxilar travado, e o olhar sério que o deixavam incrivelmente lindo. Eu fico me perguntando sobre a história de sua mãe, Pattie. Se ele quisesse não estaria aqui, mas tudo isso é parte da vingança contra o tal J.D.

Tudo que eu tinha que fazer era ficar quieta, ele me disse que esses caras iriam acreditar em qualquer coisa. Eu estava usando uma aliança e aquilo era estranho, ou melhor, era algo insano. O rádio começou a tocar Conquistador de 30 Seconds To Mars.


This is a fight to the death
Esta é uma luta até a morte
Our holy war
De nossa santa guerra
A new romance
Um novo romance
A trojan whore
Uma meretriz troiana
We will, we will, we will
Nós vamos, nós vamos, nós vamos
Rise again
Nos erguer novamente

Justin me olhou rapidamente e sorriu em deboche. A musica tem haver com ele. Um conquistador destruidor de corações.

- Gosta da musica? – ele pergunta sorrindo de canto.
- Sim – reviro os olhos

I am the, I am the best
Eu sou, eu sou o melhor
She claimed and more
Ela afirmou e mais
A battle scarred conquistador
Uma batalha marcada pelo conquistador
We will, we will, we will
Nós vamos, nós vamos, nós vamos
Rise again
Nos erguer novamente
This is a fight for our love
Esta é uma luta pelo nosso amor
Lust, hate, desire
Luxúria, ódio e desejo
We are the children of the great empire
Nós somos os filhos do grande império


Ao fim da musica, tive certeza de que Justin queria rir. Por que isso meu Deus?
Chegamos ao lugar. Uma boate, sério mesmo? Olhei indignada para Justin que fazia questão em travar aquele maxilar. Quando percebeu que eu estava olhando para ele, o mesmo sorriu descaradamente e saiu do carro.

- Uma boate Justin? Por isso você queria manter segredo, pois sabia que eu iria ficar irada, não é mesmo?
- É. Agora vamos. Depois te deixo aproveitar um pouco. Primeiro os negócios. – ele piscou e sorriu antes de começar a andar. O segui para dentro do clube. Ao som de David Guetta e Flo Rida, Club Can’t Handle Me, me deparei com estripes e tudo que eu podia imaginar lá dentro.

- Primeiro os negócios Alice – ele disse então entrelaçou nossas mãos. Senti um arrepio assim que senti um choque em todo o meu corpo, assim como todas as vezes que ele me toca.

Começamos a subir uma escada enorme com um tapete vermelho. As pessoas nos olhavam com curiosidade. Ou melhor, elas olhavam pra mim. Pelo visto Justin é bem conhecido aqui. Esquece, ele é um gangster conhecido no país todo. Não é a toa que todos estão olhando.

Prestei atenção em tudo que tinha ao meu redor. Justin me puxava por um corredor cheio de portas. Os quartos das prostitutas pensei. Quando viramos à esquerda, só havia uma porta no final do corredor. A mesma se encontrava com dois seguranças de quase um metro e noventa de altura.

- Senhor Bieber – um deles disse assim que nos aproximamos.

Justin não respondeu, ao abrir a porta, me puxou para dentro. Mas a mão enorme de um dos seguranças me interrompeu de passar. Bieber ao percebeu, semicerrou os olhos e apenas assentiu.

- Ela é minha esposa – então o cara se afastou. Ele não acreditou muito mas assentiu.

Ao entrar me deparei com um escritório. Na parede estava as inicias ‘’JB’’. Amor próprio é tudo não? Tudo era branco e tinha uma bela visão da boate inteira. Só que o lugar era completamente á prova das musicas que tocavam lá fora.

Agora entendi, essa boate é dele. Puta que pariu. Quem pode, pode.

- Os caras já vão chegar. Não diga nada, deixe que eu diga esta bem? – ele disse se sentando na sua cadeira.
- Esta bem. – disse assentindo com a cabeça cautelosamente.
- Tente agir o mais natural possível. Se eu não conseguir o que quero, você terá consequências, já sabe né?
- Sim. – revirei os olhos. Percebi o clima ficar tenso no exato momento em que ele se levantou e avançou em mim.
- Não revire os olhos para mim Alice. – ele me apertou contra seu corpo. Ouvimos vozes do lado de fora. Justin encarou a porta então me soltou. Mas antes que eu pudesse respirar ele sela nossos lábios de um jeito selvagem. Meu Deus, que homem é esse que consegue me tirar o folego?

- Com licença... Oh, acho que chegamos em uma hora não agradável. – um dos caras disse assim que entrou.  Ele era feio, um homem gordo e careca. Ele tem cara maníaco. Ele sorriu assim que me observou.
- Olha o respeito meu chapa – Justin o alertou.
- Desculpa cara, mas você tem uma mulher muito linda. Não pude resistir em olhar.

É impressão ou Justin ficou com um pouco de ciúmes? Suas mãos me apertaram fazendo-me querer gemer um pouco, mas tive que me segurar.

O outro carinha era um pouco mais magro. O mesmo também  sorriu ao me ver.

- Olhe como fala dela Harold.
- Calma Bieber, está tudo bem. Você sabe que sou casado.
- Isso não importa agora. Vocês vieram aqui para podermos falar sobre o tal contrato não para ficarem elogiando a minha esposa. – ele deu êxtase na palavra ‘’esposa’’. Não pude resistir e sorri. Esses caras são idiotas.
- Sim, sim. Então você é casado mesmo? Por que isso não veio a tona?
- Pois prefiro ter um pouco de privacidade Harold. Você conhece essa palavra?

Os dois arregalaram os olhos. Até agora o mais magro não se pronunciou.

- Conheço sim. Bom, parece que o clima está muito tenso aqui dentro não é mesmo Joe?
- É mesmo. Que tal um copo de whisky, aqui tem uma garrafa né Bieber?

Justin semicerrou os olhos mais uma vez e travou o maxilar antes de se pronunciar.  Dá pra ver a fúria em seus olhos cor de mel.

- Sim. Na naquele barzinho – ele aponta para o lado direito do escritório. Caramba, como não vi isso antes?
- Ótimo. Pegue um copo para mim Joe – Harold se senta na cadeira. Justin faz o mesmo enquanto faz um sinal para mim caminhar até ele. O que será que ele quer dessa vez?
- Está com vergonha de se sentar no colo do marido é? – Harold sorri debochado.
- Não, ela não está. – ele puxa para se sentar em seu colo. Puta merda, eu consigo sentir seu membro ereto. Como ele consegue ficar excitado em um momento desses?
- É, não estou – digo tentando me manter séria.

Harold e Joe parecem não acreditar muito. Tento me manter o mais confortável possível.

- Vamos aos negócios? – Justin pergunta em quanto uma de suas mãos passa delicadamente na minha coxa.
- Sim claro. – diz Harold.
- Mas espere um pouco. Querida, pegue um pouco de whisky para mim. – Justin diz olhando para mim. Ele está de zoação não é mesmo?
- Claro.

Uma hora depois Justin conseguiu o que tanto queria. Esse acordo ou sei lá o que vai lhe render muito dinheiro pelo que entendi.  Mas não quis prestar muita atenção para não ter medo do que se tratava. Só fiquei assentindo tudo que Justin dizia.

- Parabéns Alice.
- Pelo o que?
- Você conseguiu enganar esses dois direitinho. Que ótimo. – ele sorriu.
- Hum. Estou com sono, me leva pra casa? – perguntei descaradamente.
- Ainda nem são dez horas da noite e já está com sono?
- Sim.
- Está bem, vamos embora então.


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