domingo, 23 de novembro de 2014

Sacrifício Amoroso - Capitulo 28


Zayn POV

Admito que fiquei chocado quando Gabrielly quis transar dentro do carro. Estou tão acostumado com ela sendo uma garotinha frágil que qualquer coisa quebra, mas dessa vez ela se superou e me mostrou que é muito safada quando quer também.

- Eu adorei o que acabamos de fazer - sorri ao dizer aquilo. Ela estava deitada no meu colo, enquanto acariciava seus cabelos molhados por conta do suor. Seus braços estavam em volta da minha cintura e minhas pernas prendiam a sua, deixando-a impossivel de se mexer.
- Eu também - ela riu.
- Acho que agora temos que ir para o restaurante, eu não reservei pra nada - soltei uma gargalhada.
- É, eu tinha até me esquecido - ela beijou meu peitoral, me dando um arrepio. 

[...] Entramos no restaurante e o cara que deduzi ser o gerente, se aproximou com os cardápios em mãos. Ele aparentava ter quase cinquenta anos e tinha um sorriso maroto em seus lábios, deixando-o com cara de maniaco. Porém, dei de ombros. 
- Boa noite - ele disse. - Sou o gerente do restaurante, Sr. Lottos.
- Boa noite. Reservei uma mesa hoje. - olhei para Gabi, que tinha seus dedos entrelaçados com os meus e um sorriso estampado no rosto.
- Oh sim. Nome por favor.
- Zayn Malik.
Ele pegou um livrinho que estava em cima de uma mesinha de centro, com os nomes das pessoas e de quando eram suas reservas e tudo mais. Ele assentiu sorrindo.
- Sr. Malik, por favor me acompanhe. - ele estendeu a mão pedindo para que eu e Gabi pudéssemos passar - Qual o seu nome senhorita? - ele chamou a atenção de Gabi.
- Gabrielly Gomez.
- Prazer em conhece-la Sta. Gomez. - ele sorriu, mas antes que pudesse puxar sua mão para lhe dar um beijo da mesma, eu o impedi.
- Nos leve até a mesa, por favor - pedi impaciente.
- Claro - ele se afastou. Seu sorriso desapareceu - por aqui.

Começamos a caminhar pelo imenso restaurante até o elevador, atrás de uma parede que escorria água de cor vermelha. Gabrielly me encarou e sussurrou:

- É no andar de cima que vamos jantar?
Eu assenti puxando-a pela cintura, fazendo a mesma soltar um gemido baixinho. Sr. Lottos nos olhou de canto de olho e sorriu, deixando com que suas mãos deslizassem por debaixo de seus bolsos do terno preto, provavelmente importado.
Entramos no elevador assim que o mesmo se abriu, revelando os três cantos de vidro. Gabrielly parecia nervosa, ou melhor, ela estava nervosa. Suas mãos começaram a soar assim que o elevador se fechou atrás de nós. 
- Zayn? - ela me chamou.
- Diga baby.
- Eu te amo - ela sussurrou. 
Minha barriga criou borboletas e elas começaram a dançar me dando uma sensação boa. Não consegui evitar e sorri, lhe apertando um pouco mais contra o meu corpo. 
- Eu também te amo - beijei sua testa.

Quando o elevador se abriu, Sr. Lottos nos levou até a tal mesa reservada. Ela era retangular, com uma toalha vermelha por cima, nossos pratos, talheres e copos postos em forma perfeita e uma taça de champagne branco do século XX. 

- Os cardápios - ele me entregou - Os garções irão aparecer daqui algum tempo. O tempo necessário para que possam escolher o que desejam.
- Obrigado. - puxei a cadeira de Gabi para que ela pudesse se sentar e a mesma se sentou

Me sentei e o gerente saiu apressado. Olhei para Gabi e vi ela soltar uma lágrima involuntária. 
- Ei, o que houve baby? - coloquei minha mão na sua e ela me olhou.
- Estou bem. - ela sorriu,
- Me diga o que foi, por favor. Por acaso você não gostou?
- Não, que isso Zayn, eu amei, não pense numa coisa dessas por favor. - ela encolheu os ombros.
- Tem alguma coisa de errado?
- Eu só estou com medo. Só isso.

Assunto sério.

Andei vendo que NÃO tenho nenhum comentário e isso me desanima bastante, sabendo que fico horas e até mesmo dias escrevendo as fanfics para depois não receber apoio de vocês. Eu vejo que recebo visualizações de vários lugares, muitas vezes durante dias, mas nenhum comentário, nem mesmo nos capitulos anteriores... Isso magoa. Quem escreve fanfics sabe que os comentários são importantes, não para sabermos se vocês estão gostando - nós também queremos saber disso - mas também para dar uma ajudinha a fanfic, para nos inspirar a escrever capitulos melhores e maiores. Se eu não consigo esse tipo de apoio, não posso continuar escrevendo, desculpa, mas é a verdade. Estou sendo chata? Sim, mas é porque eu preciso, né gente? Colaborem comigo vai.

Se eu continuar postando e não tiver resposta (comentários) vou ser obrigada a excluir o blog :( eu não queria ter que fazer isso, de verdade, mas...

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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Sacrifício Amoroso - Capitulo 27 (HOT)





Gabrielly P.O.V

Durante o tempo em que fiquei no hospital me tratando - três semanas - o Zayn fez questão de me levar para sair logo assim que eu saísse. Nem deu tempo para negar sua oferta, ele disse que iria conversar com Kelly e mamãe para ver o que eu iria vestir, eu pedi para ele esperar um ou dois dias para o tal esperado encontro mas ele negou e disse que já tinha feito reserva no lugar.

Bom, para Zayn Jawaad Malik reservar algum lugar para nós dois, então porque significava algo para ele - e era romântico, de um jeito ou de outro.

Olhei-me no espelho pela milésima vez antes de ter certeza que estava pronta para sair. Zayn me aguardava ao lado de fora do quarto de hospital enquanto eu me arrumava. E aquilo fazia mais ou menos quarenta minutos.

Kelly e mamãe optaram por um vestido estilo sobretudo, de cor azul-marinha, com botôes prateados. Eu usava salto 15, preto com spikes prateados também, e meu cabelo solto e ongulado nas pontas. 

- Está linda - Kelly disse assustando-me. Ela estava parada na porta do banheiro me observando.
- Obrigada amiga. 
- Ele vai enlouquecer - ela disse e eu ri. - Você tem sorte, Harry anda estranho deste aquele susto com o Payne.

Liam. Eu havia até me esquecido dele. 

- Desculpe - Kelly abaixou o olhar e eu dei de ombros. Não quero saber do Liam, mas é impossível não tocar no nome dele uma hora.
- Vamos esquecer isso, quero focar no Zayn essa noite. - sorri - Por que você não me fala o que ele tanto esconde de mim? - cruzei os braços.
- Ele não me disse, ele foi esperto. Se ele contasse, eu iria te contar. - ela piscou.
- Isso é verdade. Mas você não tem noção do que seja?
- Bom, eu ouvi o Harry no telefone com o Zayn esses dias, e eu ouvi algo sobre um motel aqui perto - em seus lábios, um sorriso malicioso apareceu.
- Mas pra que motel se ele pode me levar para o apartamento dele? 
- Para de ser tola Gabi, ele quer fazer algo especial, sei lá. E eu não sei se ele vai te levar mesmo para um motel, vai saber se ele não resolveu mudar de ideia.
- Só esperando - passei o batom vermelho sangue em meus lábios e retoquei a maquiagem mais uma vez. - Vamos?
- Sim. - ela sorriu, abrindo a porta do quarto.

Dei passos lentos até a porta. Zayn se encontrava todo de preto, um completo gótico, porém super sexy. Sua barba por fazer e o cabelo impecável já haviam se tornado marca registrada de seu estilo. Ele abriu um sorriso largo, que me encheu de alegria e excitação.

- Ah meu Deus Gabrielly, você está linda - ele disse se aproximando.
- Obrigada - ri - Você não está tão ruim como imaginei - gargalhei.
- Você achou que eu estaria feio? 
- Imaginei você de todos os jeitos - ri nasalado, puxando-o logo em seguida, selando nossos lábios. Zayn desceu suas mãos até a minha cintura e apertou a mesma.
- Vão para o quarto - ouvi Kelly dizer enquanto ria. - Bom, eu já vou indo. Aproveitem.

[...] Assim que entrei no carro e vi Zayn dar a volta no mesmo, entrar e olhar para mim, meu coração saiu pela boca e sorri feito boba.

- Só Deus sabe o que estou sentindoa agora, Gabi. - ele murmurou ligando o motor.

Zayn enfim havia um carro. Um Audi R8 branco com detalhes em preto, por onde quer que ele passe, chama a atenção.

Liguei o rádio e a musica de Katy Perry, Teenage Dream ecoou pelos quatro cantos do carro. Zayn sorriu de canto e colocou uma das mãos em minha coxa apertando a mesma.

Segurei o gemido e tentei cantarolar a musica, porém ele apertou com mais força e eu olhei para ele, repreendendo-o. 

- Desculpe, amor. 

Amor. Eu era o amor dele. Ah, meu coração não aguenta.

- Tudo bem - sorri - You make me feel like I'm livin' a teenage dream, tThe way you turn me on, I can't sleep...
- Let's run away and don't ever look back, don't ever look back - ele cantarolou junto comigo.

Juntei nossas mãos e sorri. Ele parou o carro e me olhou sério. Olhei ao redor, estávamos em um restaurante cinco estrelas.

- Eu queria ter te pedido em casamento aqui, mas depois de tudo, achei que Paris fosse a melhor opção. Te trouxe aqui, apenas para curtirmos um ao outro, tudo bem?
- Tudo bem - mordi o lábio. Ele apertou inha mão e negou com a cabeça. - Eu sei o que deseja, Gabi, mas agora não.
- Eu nunca fiz no carro - dei de ombros.
- Você quer?

Olhei para ele e não disse nada. Seus olhos brilharam como constelações e eu sabia que ele queria o mesmo que eu, olhei para sua calça e estava mais apertada do que o normal.

- Depois vamos para o restaurante. Chegamos um pouco mais cedo, mesmo.
- Por que não me disse? Ficou me apressando e tudo mais - gargalhei.
- Porque eu conheço a minha esposa. - ele estacionou o carro no lugar mais afastado e sem movimento, para que pudemos... transar.
- O que, que você...
- Esposa. Você será minha esposa daqui algum tempo, prefiro dizer que já é. - ele selou nossos lábios e pediu passagem com a língua.

Eu comecei a me sentir desconfortável com o cinto então soltei, agarrando Zayn com mais vontade. Ele se afastou, assustado mas depois mordeu o lábio e começou abrir meu sobretudo. Sentei em seu colo e me segurei no volante, enquanto ele soltava os botões lentamente, olhando-me, com seus olhos cheios de luxuria.

Meus seios saltaram para fora, logo em seguida que ele abriu meu sutiã de renda preta. Seus dedos agéis começaram a me tocar, meus bicos endureceram com o segundo toque, então ele os apertou, levando um para sua boca. Sua língua começou a sugar meu mamilo e mordiscá-lo, sem me machucar.

- Oh Zayn - sussurrei.

Ele apertou minha cintura com força e beijou minha barriga. Um arrepio percorreu minha espinha. 

- Eu te amo - ele disse.
- Eu também te amo. - o beijei.

Malik me colocou atrás do carro, tirando sua camisa, deixando-me com a visão de seu peitoral, agora muito mais definido do que há um mês. Minhas unhas compridas e azuis andaram por seus braços tatuados. Ele agarrou minha mão e ficou por cima de mim. 

Zayn não se importou em depositar seu peso em cima de mim, enquanto seu nariz roçava meu pescoço.

- Por favor, Zayn.
- O que?
- Me faça sua.

Ele tirou minha calcinha, e pediu para que eu ficasse de quatro. Agarrei o banco, e empinei minha bunda para ele, que bateu duas vezes na mesma. Algo molhado começou a dançar entre meu ventre e a minha bunda. Ele fazia movimentos circulares e de vez em quando vai e vem, quando eu me empinava mais. Seus dedos entraram em mim com uma facilidade, mas eu estava mais sensível ao seu toque, meu corpo estava tremendo e meu rosto estava começando a suar.

Gemi, com as entocadas de seus dedos do meio e anelar dentro de meu ânus. Enclinei minha cabeça para trás e rosnei.

- Estou sem camisinha aqui - ele sussurrou no meu ouvido - Quer fazer mesmo assim?
- Nem pense em me deixar desse jeito sem ao menos meter em mim Malik - grunhi.
- Calma, eu não disse que iria deixar sem ao menos saber o que achava.

Sentei-me de frente para ele, enquanto o via despir suas roupas com dificuldade.

- Faça isso - ele pediu tirando sua cueca, deixando-me de cara com seu membro ereto. Sorri safada e me ajeitei, segurando-o com as mãos e começando a masturbá-lo devagar. Zayn se ajustou, apoiando as mãos nos bancos e inclinando seu corpo para frente, mas eu o ajudei a se arrumar melhor. Abaixei os bancos para frente e ele se segurou lá.

Minha lingua explorou cada canto de seu membro, eu o chupava com desejo e quando eu via que suas veias começavam a engrossar, eu parava. 

- Puta merda - ele grunhiu.

O masturbei até que chegou em um ponto em que ele não aguentou e gozou em minhas mãos. O liquido quente escorria no meio de meus dedos quando ele jogou bruscamente para trás e abriu minhas pernas e me penetrou com força.

- AH! - gritei e arranhei suas costas - Ah, mais fundo Zayn!
- Essa é por ter me feito agoniar. - ele murmurou de um jeito estremamente sexy. Wow!
- Mais fundo Zayn - pedi.
- Não.
- Por favor, ahhh. - apertei seus ombros.
- Não dá, vou te machucar.
- VAI LOGO CARAMBA! - gritei. 

As entocadas começaram a aumentar com o tempo. Meus gemidos aumentaram e eu tinha certeza que alguém já tinha ouvido.

- Eu vou gozar - ele disse - Aaah, Gabi... aaah! - ele diminuiu a velocidade, assim que soltou seu liquido dentro de mim. Pingos de suor de seu rosto caiu no meu e ele roçou o nariz em meu pescoço, ainda entocando em mim.
- Zayn, não para ainda, por favor.
- Gabi...
- Ahh - gemi.

domingo, 19 de outubro de 2014

Sacrifício Amoroso - Capitulo 26


''Me desculpe se eu disse, "Eu preciso de você"
Mas eu não ligo, eu não tenho medo do amor
Porque quando não estou com você, sou mais fraco
É tão errado assim?
É tão errado? Que você me faz forte''
One Direction - Strong

Gabrielly P.O.V

Pisquei diversas vezes antes de ter certeza absoluta que estava realmente viva. As pessoas com uniformes brancos agora me observavam felizes, o médico estava com os olhos vermelhos dando passagem para as lagrimas escorregarem por suas bochechas rosadas. 

- Seja bem-vinda de volta Gabrielly. - ele diz.
- Eu morri? - perguntei.
- Sim. Mas está de volta - ele sorriu.
- Gabrielly? Gabi!! - Zack grita do corredor - Pelos deuses, você está viva. Eu vi o Zayn jogado no chão, ele está sendo levado em uma maca agora.
- Zayn? - tentei me levantar da cama.
- Está tudo bem - o médico diz - Vou ver como ele está. Com licença.
- Eu o vi. Quando estava morta, eu vi o Zayn gritar e ser jogado no chão. Ele percebeu a minha presença. - disse antes do médico sair.
- Dizem que o espirito fica por algum tempo na terra antes de ter certeza de partir. Eles vêem o que está acontecendo ao redor dele. - o médico sorriu de canto.
- O Zayn me notou.
- Eu sei que sim, querida. Agora descanse, vou ver como ele está.

Zayn P.O.V

Minha pequena, meu amor, a garota que antes eu odiava, que se tornou minha noiva e agora se encontra... morta?

Meu cérebro não se encontrava consciente agora, só conseguia pensar nos lábios da minha garota nos meus e como eu gostaria de tê-la em meus braços agora, enquanto eu era levado á algum lugar em uma maca desconfortável azul marinha.

- Zayn? Consegue me ouvir? - o médico de Gabrielly aparece no corredor. Ele coloca suas mãos na maca e sorri - Ela está viva.
- Gabrielly... 
- Não se preocupe, ela está com Zack.
- Preciso vê-la.
- Descanse, você está nervoso, acabou de vê-la tendo um ataque. 
- Gabrielly! - tentei me levantar mas o médico me impediu.
- Malik - ele me repreendeu. 
- Me solta porra. - gritei.
- Eu sinto muito.

Senti algo de plástico em meu nariz. Então fechei os olhos e dormi.

Abri os olhos, eu estava deitado em uma cama, o quarto branco, o barulho das máquinas irritantes apitando sem parar. 
- Merda - sussurrei
- Calma ai cara. - a voz de Zack soou pelo quarto.
- Como ela está?
Perguntei, já sem paciência. 
- Ela está bem. Você já pode sair daqui. Ela quer te ver.

Gabrielly P.O.V

Assim que Zayn adentrou o quarto, olhei em seus olhos marejados e vermelhos. Não dissemos uma palavra se quer, apenas ficamos nos admirando alguns minutos.

- Achei que tivesse partido.

Foi tudo que ele disse antes de deixar as lagrimas tomarem conta de seu rosto.

- Você vai ter que me aturar por muitos e muitos anos Sr. Malik - disse sem esperar uma risada. Mas ele riu, um riso triste - Eu te amo Zayn. 
- Também te amo.
- Eu te vi caido no chão e sei que percebeu a minha presença assim que te toquei.
- Sim. Eu percebi. - ele olhou pro chão assim que se sentou na cadeira de couro marrom perto da minha cama.
- Não sei o por que disso ter acontecido. - murmurei.
- Eu sei.
- Olhe pra mim Z, por favor. Eu sei que está chocado, mais do que eu, mas eu preciso de você.
- Nunca mais tente me assustar. - ele levantou o olhar e se levantou. - Eu me declarei para você, disse coisas que nunca pensei que iria pronunciar para uma garota. E você resolve ter um ataque. Prometa nunca mais fazer isso. - ele riu.
- Prometo.

Então ele selou nossos lábios dando inicio á um beijo cheio de vontade. Eu estava com saudades disso.


>>>> O que acharam garotas??? Comentem okay?? Bjs e até o proximo.

sábado, 4 de outubro de 2014

Sacrifício Amoroso - Capitulo 25


''Na melhor das hipóteses, sou metade de um homem
Com metade de uma flecha no meu peito
Sinto falta de tudo que fazíamos

Meu coração está pela metade sem você'' 
Half A Heart - One Direction

Zayn P.O.V

Meu coração parou por alguns segundos. Gabrielly, meu amor... ah minha princesa, por que justo você? Em? 

Será que eu não fui bom o suficiente? Eu olhei para a cama de hospital onde a minha garota estava morrendo, as enfermeiras tentavam me levar para fora e eu gritava querendo ficar. Os seguranças me empurraram com força fazendo-me cair deitado no chão. Tudo que consegui fazer foi deixar que as lágrimas escorregassem em minhas bochechas. Fechei os olhos e rezei para que conseguissem salvar o amor da minha vida.

Eu nunca achei que amaria Gabrielly como a amo agora. Ela se tornou o centro do meu universo, tudo que fiz foi por ela... eu acho. Não posso negar que já quis que ela sumisse, já deixei que nosso relacionamento nunca existisse, mas isso acabou mudando com o tempo. Cada palavra que disse quando a pedi em casamento sairam do meu coração, nunca fui o melhor para se declarar para uma garota, sempre acabei pedindo ajuda ao Harry - e ele quase sempre ajudava. Mas quando Gabrielly apareceu me pedindo para me ajudar nos estudos, tudo mudou pois as coisas começaram a mudar entre nós. 

Fomos nos apaixonando aos poucos, toda vez que eu a via eu soava como gay pedindo no meu subconsciente que ela ficasse ao meu lado e que nunca me largasse. O jeito que ela sempre foi comigo, sempre honesta, sempre a mesma garota inocente que conheci, a mesma marrenta de sempre, a garota dos meus sonhos.

E agora ela estava morrendo. Tudo que eu menos queria era que esse dia chegasse. Ela escondeu de mim sobre a leucemia, agora ela se encontrava em um estado deplorável, e por algum motivo seu coração parou de funcionar. 

Gabrielly P.O.V

O que estava acontecendo comigo? Por que há médicos e enfermeiras gritando por ajuda? Eu que estou deitada naquela cama? Não. Estou aqui, olhando todos, gritando, pedindo que olhem para mim. Por que ninguém me escuta?

Estão todos preocupados, mas com o que? Gente, eu estou aqui. Me ouçam, por favor! O médico estava com o desfibrilador na mão. Ah céus... 

Não... 
Não pode ser...

- Gabrielly! Me soltem! Me deixem entrar! Gabrielly! - ouvi uma voz rouca vindo da porta do quarto. Zayn se debatia contra as enfermeiras gritando por mim. Quatro seguranças apareceram e o empurraram fazendo com que ele caisse no chão. 

Corri até ele e tentei segurar em sua nuca, mas meus dedos passavam por sua cabeça como... se eu estivesse morta. 

- Por favor, Zayn! Fala comigo! - pedi. Mas ele não me ouvia. Seus olhos estavam fechados, as lagrimas escorriam por suas bochechas, seus lábios estavam inchados e um pouco vermelhos. - Zayn, meu amor, me ouça, por favor. Estou aqui, do seu lado.

Pelo amor de Deus, não posso estar morta, é impossivel. Por que eu morri? Eu estava bem, eu podia ouvir cada palavra que saia dos lábios de Zayn, antes de tudo isso acontecer. Todas as palavras sobre nós dois. Sobre o nosso amor. 

Tudo que eu quero é acordar. Será que alguém pode me ajudar... eu quero viver. Apenas viver. 

Fechei meus olhos com força, tentei tocar Zayn mais uma vez e pude sentir seu coração batendo com rapidez, ele chorava no chão, ainda deitado. Olhei ao redor, minha familia, meus amigos. Todos estavam em pleno choque, minha mãe soluçava durante choro. Ah mãe... eu sinto muito.

- Gabi... - Zayn sussurrou.
- Meu amor, estou aqui. Não literalmente, mas estou.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.

Fechei os olhos e senti algo me empurrar, então eu abri os olhos.

domingo, 21 de setembro de 2014

Sacrifício Amoroso - Capitulo 24



Estou sentindo algo intenso por dentro
Mais quente que uma corrente queimando
Tenho uma sensação lá no fundo
Está tomando, está tomando, tudo que eu tenho
Niall Horan - Fireproof - One Direction

Zayn's Point Of View - dois dias depois


Só de ver Gabi acabada, triste e em um mundo só dela no qual ela não me deixa entrar me deixa de coração partido. Ela ainda não contou para a família sobre a doença e juro que estou me segurando para não abrir a boca. Tudo que quero é o bem dela, mas será que ela entende isso?
Fiquei esses dois últimos dois dias no meu apartamento, os meninos vieram me ver e fui obrigado a não falar nada para eles, pois se eu contasse, Harry iria falar para a Kelly e ela iria contar para a família da Gabrielly.
Agora eu estava sozinho no meu quarto, desenhando como sempre, pensando na vida, no que vai ser a partir de agora: Gabrielly doente, o casamento, o Liam, a Perrie, tudo que está envolvido também na historia e o que eu posso fazer? Nada. O casamento depende da Gabi também, não posso decidir tudo sozinho, o Liam... bom, enquanto ele estiver longe melhor. A Perrie. Vou ter que conversar com ela, afinal eu a larguei e passou todo esse tempo, fiquei sem falar com ela e explicar o que realmente sinto.
Meu celular começou a tocar me tirando de todos os pensamentos. Olhei no visor e era o Zack. Atendi sentindo a minha barriga embrulhar. 
- Zayn? - ele perguntou do outro lado da linha.
- Oi. - murmurei fechando os olhos com força, sentindo uma sensação estranha me invadir.
- Tem como você vir aqui.. quer dizer, no hospital. A Gabi... - ele deixou a frase no ar. Eu desliguei na cara dele e fui direto pro closet pegar um par de tênis e um casaco, pois estava chovendo lá fora.
Peguei o capacete em cima do sofá e as chaves da porta e da moto que estavam na mesinha de centro. 
Quando cheguei ao hospital, nem parei na recepção, avistei Zack e Jessica sentados esperando. Quando os dois perceberam que eu havia chegado tudo que Jessica conseguiu fazer foi correr e me abraçar. Correspondi o abraço e olhei para Zack que tinha os olhos vermelhos, lacrimejando, os lábios estavam inchados, ele estava preocupado assim como eu. 
- Oh Zayn - Jessica me largou, limpando as lagrimas do rosto. - O que aconteceu com ela? O médico não veio ainda, não tenho noticias dela há quase meia hora. Eu sei que você sabe, então por favor me diga.
- E-eu... eu não sei se... 
- Fale por favor Zayn. O que ela tem? Vocês brigaram e ela ficou triste? Ela ficou esses dois dias sem comer, ficou trancada no quarto, não quis falar com ninguém, até pedi que ela te ligasse e ela disse não.
- Eu sei que está escondendo algo - Zack se pronunciou pela primeira vez. Agora ele estava mais perto, eu podia ver seus olhos azuis, eles pareciam mais escuros agora.
- Meu Deus, tudo bem, eu falo. Gabrielly anda tendo essas recaídas há dias, ela anda desmaiando, ela está fraca, não consegue fazer quase nada. Quando fomos para Paris eu a levei para o hospital depois dela ter passado mal.
- E ai? O médico de lá disse alguma coisa? É grave? - Jessica perguntou deixando que algumas lágrimas escorressem de seus olhos.
Agora todos olhavam pra mim com expectativa. Todos, eu quero dizer: o médico que provavelmente acabara de ver Gabrielly, três enfermeiras que o acompanhavam. Eles sabiam o que a minha pequena tinha agora, eu não podia negar algo na frente deles pois com certeza, sem duvidas, eles iriam contar.
- O médico disse que ela... Ah droga, eu não sei como falo isso.- comecei a chorar.
- Desembucha Malik - Zack parecia nervoso, ou melhor, ele estava.
- Que a Gabi tem leucemia. 
- Oh meu Deus, não pode ser! - Jessica se pôs no chão de joelhos, suas mãos estavam em seu rosto - Me diga que isso não é verdade Zayn. - ela me olhou. O médico se aproximou cauteloso, ele me olhou com piedade. 
- Se acalme Sra. Gomez - ele sussurrou. - Vamos para a minha sala, eu explico tudo lá dentro.
- Minha filha não! Onde ela está? - ela se levantou e tentou correr pelo corredor, os seguranças a seguravam, ela se debatia, suas pernas balançavam. Zack estava paralisado, só havia lagrimas em seu rosto.
- Me soltem! Preciso vê-la - Jessica gritava.
- Sra. Gomez, se acalma, assim poderei liberá-la para ver sua filha.
- Me soltem! - ela disse relaxando o corpo, os seguranças a colocaram no chão, suas mãos entraram em contado com o granizo gelado, ela soluçava enquanto murmurava algo baixinho.
- Jessica - murmurei me ajoelhando. Eu a puxei para um abraço, ela não se moveu só se pôs a chorar mais ainda em meus braços. - Vai dar tudo certo, vai ficar tudo bem.
- Não Zayn, não vai. A minha filha... meu Deus isso é um pesadelo que parece que não acaba. 
- Mãe? - Zack a chamou. - Mãe? - ela não o olhou. Não entendi no começo, eu me afastei e apenas observei. - Mãe? - ele a chamou novamente. Jessica abaixou o olhar para o chão e limpou as lagrimas - Mãe? - ele gritou puxando-a bruscamente, ele balançou-a, ela ficou paralisada. Fiquei em choque, o que estava acontecendo?
- Me solta - ela pediu e ele assentiu. 
- Mãe? Olha para mim. - ela olhou em seus olhos. - Eu sei o que está sentindo, é a Gabi que está naquela cama, mas não se esqueça que um dia também fui eu que fiquei. Fui eu que sobrevivi á doença e estou aqui, ela vai sair dessa assim como sai. Acredita em mim mãe?
Meu coração parou assim que o ouvi dizer aquilo. Zack também tinha a doença e sobreviveu? Gabrielly sabia disso ou não? Meu mundo estava desmoronando cada vez mais e eu não sabia onde me esconder, não sabia o que fazer com a minha garota, eu estava precisando de ajuda. E ela mais ainda.
- Posso vê-la? - perguntei baixo apenas para que o médico ouvisse e ele assentiu com a cabeça.
- Venha comigo. - ele começou andar, deixando Jessica e Zack conversando. Eu apenas o segui. O quarto 186 estava com a porta fechada com uma placa dizendo: apenas pessoas autorizadas. Não faça barulho.- O que o senhor é dela? - ele perguntou.
- Noivo. - não evitei e sorri.
- Oh, eu sinto muito sobre a noticia.
- Tudo bem.
Quando a porta se abriu, meu mundo caiu e se quebrou em pedaços. Havia agulhas enfiadas nos braços da minha pequena, ela dormia feito um bebê, o barulho da maquina que media seus batimentos mostrava o quão calma ela estava. Ela respirava através do balão de oxigênio, seu rosto estava pálido, seus lábios roxos e rachados, dava para ver as olheiras debaixo dos olhos, mesmo ela estando adormecida. Aquilo era o fim do mundo pra mim, não aguentava ficar calmo, sem não chorar e rezar para que tudo desse certo, que ela voltasse a ser a garota animada e mimada que sempre fez questão de encher o meu saco, a garota linda que sempre amei.
Me aproximei cama, tropeçando em meus próprios pés. 
- Gabrielly... meu amor, minha vida. Está me ouvindo? Acho que não. Bem, se estiver ouvindo, quero que saiba o quanto te amo e que estarei aqui para sempre. Por favor, seja forte, por mim, pelo Zack e pela sua mãe. Ela está sofrendo muito, você não tem noção querida. Saia dessa, por favor - senti as lagrimas invadirem meu rosto. - Caramba Gabrielly, por que não contou para eles? Talvez agora você não estivesse aqui nessa cama de hospital. Sabe o que é pior do que isso tudo? É te ver aqui e não poder fazer nada para mudar isso, te ver com os olhos fechados com medo de não te ver com eles abertos de novo. Eu te amo Gabi. Com todas as minhas forças, fique aqui tá? - beijei a sua bochecha, sentindo sua pele gelada. 
Me afastei da cama indo em direção a porta, eu precisava tomar um ar, esquecer dos problemas e evitar vê-la nesse estado. Meus dedos tocaram a maçaneta prateada e abri a porta. Então quando foi quando eu ouvi o barulho da maquininha dos batimentos cardíacos, meus olhos se arregalaram quando virei para trás e vi Gabrielly tendo um ataque cardíaco, ela estava tendo uma parada do coração. Gritei por ajuda, os médicos apareceram e me tiraram de lá. Tudo que ouvi foi o médico chamando por ajuda também. Minha vida não podia estar pior.


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Middle Of Nowhere - Capitulo 37 - Vou te levar embora.


Minha cabeça estava doendo quando acordei quase às quatro da manhã, quando me levantei da cama, meu corpo também começou a doer e eu xinguei Justin até o seu último fio de cabelo. Fui até a cozinha e estranhei quando vi a luz acessa e ouvi algum barulho vindo da mesma. Pensei em subir de volta para o quarto e chamar pelo Justin, mas se não fosse ninguém em especial ele até me mataria por acordá-lo de madrugada então resolvi apenas espiar antes de entrar. 
Eu estava arrepiada e tremendo de medo. Qual é, sou uma garota! 
Me aproximei cautelosa do balcão que dava vista para a cozinha acessa. Passei meus dedos pela parede branca e gelada, parecia filme de terror. O barulho parou de repente e senti meu corpo congelar. 
Olhei para a cozinha e suspirei aliviada. Mas ainda sim assustada. Não havia ninguém graças a Deus. Olhei em todos os cantos e parecia que tudo estava no lugar. Peguei um copo d’água e subi pro quarto novamente. Justin dormia feito um bebê, ele estava relaxado, não parecia a mesma pessoa quando estava acordado. Ele estava em forma de conchinha e aquilo era super fofo. Quando me deitei na cama, me cobri com o edredom e senti suas mãos me puxarem para mais perto. Ele me apertou e eu gemi de dor.
- Quero dormir – murmurei e ele se afastou bufando. 
- Boa noite – ele sussurrou

Como tudo isso foi acontecer mesmo? – eu me perguntei. Quer dizer, até meses atrás eu estava na casa do meu pai implorando para voltar para a minha vida de luxo, quando um cara bipolar apareceu na porta de casa querendo o dinheiro de uma aposta que fizera com o meu pai um ano atrás. Como o meu pai não tinha a grana toda, fui obrigada a vim com o Justin até que meu pai consiga o dinheiro, isso é, se ele sair vivo agora das mãos do J.D. 
E tem o Jason e o Jaxon também. Esses três Biebers mexem comigo... Três caras que são um mais diferente que o outro, um mais gato que o outro. Justin: cruel. Jaxon: santo demais. Jason: estranho.

15:00 pm – Chicago – Justin’s Point Of View 

Eu havia saído de casa no horário do almoço para ir até o hotel onde Ivy estava hospedada. Alice apenas assentiu e não disse mais nada, o que achei estranho porque geralmente ela iria pirar e pedir para ir junto, mas não, ela apenas mexeu a cabeça positivamente. Alguma coisa estava errado e eu iria descobrir depois que voltasse pra casa.
O meu Audi estampado de leopardo chamava atenção em todas as ruas e eu via as pessoas comentarem: Olhe é o Justin Bieber. E eu sabia o que estavam pensando: lá se vai ele matar mais alguém. Todos diziam isso sobre mim. Durante anos escuto isso, não será agora que os comentários irão parar. Os meus seguranças me seguiam divididos entre dois carros e aquilo assustava as pessoas então havia motivo para elas pensarem que eu iria matar alguém.
Quando cheguei ao hotel todos pararam de fazer o que estavam fazendo e olharam pra mim e não consegui conter um sorriso irônico nos lábios. Aproximei-me na recepcionista, seus olhos castanhos estavam brilhando feito constelações. Ela me deu as chaves do quarto da Ivy e engoliu em seco.
- Obrigado – agradeci e me afastei indo até o elevador. Malditos elevadores!

Abri a porta de seu quarto deixando os seguranças do lado de fora do quarto e vi que ela estava sentada sobre a cama lendo uma revista. Ela me olhou e sorriu colocando a revista sobre o criado-mudo. 
- Oi Bieber – ela sorriu se levantando.
- Oi Ivy. Está pronta para a entrevista?
- Claro! Nem sei como te agradecer, de verdade. 
- Só dê o seu máximo na entrevista e me faça ficar orgulhoso.
- Justin...
- Não, sério Ivy, eu sei, loucura. Tudo que te fiz no passado e o que irei fazer agora parece maluquice pra você e até pra mim, mas, por favor, acredite, eu estou bem. E talvez um pouco puro – solto uma gargalhada fraca e sorrio.
- Tudo bem. 

As horas se passavam enquanto eu esperava Ivy no carro estacionado fora do prédio de vinte andares onde ela estava fazendo a entrevista. Meus pensamentos iam direto para a Alice enquanto ouvia a musica Drunk In Love da Beyoncé. Eu batucava os dedos no volante e cantarolava baixinho a letra da canção de amor. 
Como tudo isso foi acontecer na minha vida? Quer dizer, eu sou um dos maiores gangsteres dos Estados Unidos, nunca me deixei levar pelo amor, era só dinheiro e drogas que eu pensava. Eu só tinha me apaixonado uma vez há muito tempo atrás e com certeza tinha certeza que não me apaixonaria tão cedo, ou melhor, nunca. 
Alice é tão diferente de Jolene, ela é doce, fofa e medrosa, ao contrário de Jol que sempre foi egoísta, calculista e sexy. Muito sexy. 
Uma das coisas que me fez se apaixonar pela Jolene é que ela sempre desejou o mesmo que eu, ela tinha apenas um problema que era se controlar. Ela não media esforços quando o assunto era dinheiro, ela queria o meu império, tudo que conquistei durante anos, algo que eu nunca abriria mão. Porém isso mudou completamente quando conheci Alice, a garota teimosa, que veio parar na minha casa por causa de uma maldita aposta, me deixando no meio do nada, completamente confuso, sem saber o que fazer.  
Ryan e Chaz sempre me disseram que eu nunca seria o mesmo depois da morte da Jol, eu tinha me tornado mais cruel do que já era, por onde eu passava as pessoas se encolhiam e engoliam em seco com medo de morrer com um tiro na cabeça. Huh, eu sempre gostei do jeito de como elas me olhavam porque isso me dava a sensação de poder, mas pra onde ele foi quando Alice apareceu? 
Ela toda bonitinha, ela tem medo de tudo, não consegue se virar sozinha pois é patricinha demais pra isso, mas mesmo assim eu me apaixonei. Pela garota que eu menos queria. E o pior de tudo: ela é a cara de Jolene. 
Eu achei que em meses Jeremy iria conseguir o dinheiro, mas agora ele está provavelmente sendo torturado pelo J.D – que eu ainda não sei quem é.
Uma batida no vidro do carro me despertou de repente. Ivy esperava do lado de fora, ela estava toda sorridente, seus olhos brilhavam feito estrelas cadentes e aquilo me soltava uma sensação de felicidade, algo que não sentia deste criança. Abri a porta pelo lado de dentro do carro vendo a garota entrar rapidamente no mesmo e seus braços me puxaram para um abraço forte. Eu conseguia ouvir a sua respiração ofegante, o perfume em seu pescoço – um cheiro doce – me embriagou me fazendo ficar um pouco zonzo. 
Os dedos finos de Ivy passeavam pela minha nuca dando-me pequenos arrepios nas costas enquanto ela me abraçava. Tudo que consegui fazer foi retribuir o abraço e fechar os olhos sentindo o meu estômago criar borboletas.
De repente senti seus lábios nos meus, abri os olhos assustado e tentei me afastar. Ivy pediu passagem com a língua e eu cedi me sentindo um idiota. Minhas mãos apertaram a sua cintura enquanto ela tentava se sentar no meu colo. A empurrei bruscamente fazendo-a bater no vidro da janela.
- Me des-desculpe Justin – ela pediu com os olhos cheios de lágrimas.
- Vou te levar embora.
Foi tudo que consegui dizer. O seu gosto ainda estava na minha boca. Olhei pelo retrovisor e havia vários paparazzi. Droga, a Alice ia me matar.

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Middle Of Nowhere - Capitulo 36 - Você me acorrentou.


Subi em direção ao meu quarto deixando Alice sozinha na sala com cara de tonta. Entrei no meu quarto fechando a porta logo em seguida, me despi e fui para o banheiro tomar uma boa ducha quente [...] Assim que sai dei de cara com Alice me fuzilando da cabeça aos pés, revirei os olhos e fui até o closet, quando voltei usando apenas uma cueca box preta Calvin Klein ela suspirou e cruzou os braços. 
- Vai me contar quem é ela e o por que você a trouxe também? – ela perguntou se levantando.
- Sim eu vou. Ivy era uma prostituta, ou melhor, uma das minhas prostitutas – dei de ombros e ela arregalou os olhos – Esses dias, em Londres eu sai de madrugada você se lembra? – ela assentiu se sentando na cama – Bom, eu menti quando disse que fui respirar o belo ar puro de Londres. Eu na verdade fui para uma das minhas boates, pra esquecer dos problemas então mandei um dos meus seguranças chamarem uma garota pra mim.
- Seu... – ela dizer alguma coisa mas eu a interrompi
- Eu sei o que deve estar pensando, calma! Não fiz nada com a Ivy, ficamos conversando, apenas isso. Então ela me disse a história dela, você sabe, como eu a trafiquei e tudo mais, dizendo que a família dela havia se esquecido dela e eu disse que tudo aquilo era mentira e eu disse que ia ajudá-la a realizar seu sonho, que é trabalhar na equipe da revista Rolling Stones. Eu a trouxe pro Estados Unidos afim de ajuda-la, apenas isso.
- Você foi pra cama com ela?
- Antes de te conhecer sim – sorri de canto recebendo um tapa no braço em seguida – Ai! Doeu.
- Não me interessa se doeu, esse tapa foi por você não ter me contado antes, eu ia entender. 
- Desculpe baby, eu deveria ter contado. – por mais estranho que seja, eu estou sendo o cara mais idiota do mundo, nunca achei que fosse ser o tipo de que aceita algo quando a namorada diz alguma coisa, mas eu mudei, ela me mudou.
- Tudo bem, é que parece que você não confia em mim sabe? Na verdade já nem sei mais...
- Oh, eu confio em você, que historia é essa? – ele arqueia a sobrancelha – O Jason colocou coisas na sua cabeça não foi? Ele disse várias merdas certo? Qualquer coisa que seja, não é verdade.
- Ele não disse nada – garanti
- Hum. – ele estralou os dedos da mão – Você não confia em mim?
- Confio – eu disse sem ter certeza se eu realmente tinha. 
- Vamos provar isso então – ele sorriu de leve.

Point Of View – Alice Fox

Justin selou nossos lábios, ele pediu passagem com a língua e eu cedi, fiquei por cima dele, passei meus dedos sobre seu cabelo e puxei de leve arrancando um gemido baixo dele. Ele passou a mão por debaixo da minha camisa apertando minha cintura. Ele tem essa mania de me apertar, Justin é muito possessivo com o que é seu. Mas será mesmo que eu sou dele?
Ele tira a minha camisa deixando-me apenas com os seios cobertos pelo sutiã de renda vermelha, ele morde o lábio e nega com a cabeça, inclino a cabeça achando estranho então ele sorri e me olha. Seus olhos caramelados agora estão brilhando de pura paixão e luxuria. Junto nossos lábios novamente sentindo suas mãos subirem para as minhas costas procurando pelo feixe do sutiã. Assim que o retira, Justin cola seus lábios em um dos meus seios fazendo o que ele sabe fazer de melhor. Com a outra mão ele aperta o outro seio tirando-me gemidos involuntários. 
De repente ele me joga contra a cama ficando por cima de mim. Ele me beija, um beijo selvagem e talvez preciso digamos assim.
- O que acha de experimentar algo novo hoje? – ele arqueia uma sobrancelha mordendo o lábio, puta merda que homem é esse? Digo que sim com a cabeça então ele se afasta indo em direção ao closet, ele se vira pra mim e ordena: Retire a calça.
Faço o que ele manda sem hesitar porém quando o vejo com uma caixa vermelha nas mãos engulo em seco, me sento e encaro a caixa sem entender, então junto as peças: brinquedos eróticos.
- Vamos ver o que temos aqui – ele disse com um tom malicioso na voz. Não consigo nem imaginar o que ele pode fazer comigo para se satisfazer. Justin retira da caixa vários tipo de coisas que não faço a mínima ideia do que seja, apenas os vibradores de vários tamanhos e formas. – Cordas, braceletes, vibradores, plugues consolos entre outros, o que você prefere? – ele pergunta torcendo a boca achando graça da situação.
- As correntes.
- Oh, tem certeza disso? – ele as pegou delicadamente como se fossem frágeis e passou o polegar entre o meio delas.
- Sim, eu tenho.
- Então vamos á algumas regras rígidas. Se eu te machucar diga para mim parar, ok? Não tenha medo em dizer.
- Eu confio em você.
- Você já disse isso. Quero ter certeza que sim.
- Vou te provar que confio em você.
- Mãos acima da cabeça – ele ordena pegando as correntes, faço o que manda e fecho os olhos sentindo suas mãos pegarem meus pulsos e enrolando as correntes nos mesmos, elas estavam geladas, assim como as mãos dele. Gemi um pouco e abri os olhos encontrando a cor de mel dos olhos de Justin, ele não tinha entendido o porque gemi.
- Estão frias – ele passou a língua sobre os lábios, molhando-o – Como você. – disse baixinho.
- Quanto mais frio mais prazer você terá – ele disse beijando minha boca com ternura. – Venha – ele colocou a mão na minha cintura puxando-me para ficar de pé. Dei a volta na cama deitando-me sobre ela encostando minhas mãos na cabeceira da mesma, Justin amarrou as correntes lá e vendou meus olhos.
- Justin... – fechei os olhos mesmo sabendo que estavam vendados. 
- Você disse que confia em mim.
Não disse nada, apenas suspirei. Ele abriu as minhas pernas me deixando completamente exposta pra ele. Seus lábios tocaram minha barriga e começaram a descer em direção ao meu ventre. Coloquei a cabeça pra trás e senti as correntes puxarem um pouco a minha pele me fazendo arfar um pouco baixo. Ouvi sua risada baixinha.

‘’Frio quando a toco, mas é quente como o Diabo’’ – Chains, Nick Jonas

Middle Of Nowhere - Capitulo 35 - Vou te ajudar a realizar seu sonho




- Espere – Ivy nos separou e elevou uma sobrancelha – Tem alguma coisa errada – ela ficou séria e entortou os lábios. 
- Não há nada de errado baby – sorri me aproximando – Eu me lembro da nossa primeira vez, você não se lembra em como adorou aquela noite?
- Você é meu chefe, eu posso ser até demitida por isso, mas eu vou dizer que tem uma coisa errada sim, você está em um mundo completamente diferente Justin – arqueei uma sobrancelha ainda sem entender – Você me quer para poder esquecer alguém não é mesmo? – ela cruzou os braços.
- S-sim, quer dizer não, ah, eu tô tentando, mas você não deixa – sorri de canto tirando um suspiro de Ivy – Mas por que estou te contando isso? 
- Olha Bieber, eu sou usada todas as noites, caras pagam muito caro pra você para eles poderem me levar pra cama – ela abaixou o olhar – Mas quer saber de uma coisa? Eu não ligo mais pra isso, eu deixei o meu namorado, minha família porque você me trafica aqui nessa maldita boate e não posso nem se quer avisar que estou bem. Essa garota, que você está tentando esquecer não merece sofrer Justin, o nome dela é Alice né? Eu ouvi os seguranças comentando. Se ela está com você é porque ela te ama de verdade e você está aqui tentando transar com qualquer uma que vê pela frente. Eu tenho certeza que todos que eu tinha já me esqueceram. 
- Isso não é verdade – entortei a boca – Sobre a sua família, eles ainda tem esperança que você apareça. 
- Como você sabe? Você mandou espionarem eles? 
- Sim, eu faço isso com todas as meninas Ivy. Caso a família descubra onde vocês estão... você sabe o que eu faço – ela arregalou os olhos.
- Você não... – ela deixou a frase no ar.
- Eles estão bem, todos acham que você fugiu para os Estados Unidos porque não aguentava a pressão que te davam sobre os estudos e como queriam que você fosse advogada, então como eles sabem que seu sonho sempre foi trabalhar em uma revista famosa como a Rolling Stones, bom eles pararam de procurar achando que você um dia voltará.
- Ah meu Deus! – ela colocou a mão na boca, sem acreditar. 
- Me desculpe por ter te traficado – abaixei a cabeça – Você estava me devendo dinheiro e odeio ficar no prejuízo.
- Eu estava? 
- Com todo o dinheiro que os caras me pagaram você já conseguiu o dinheiro faz algumas semanas. 
- E por que você ainda me mantem aqui? – ela cruzou os braços.
- Você é boa de cama, pelo que me falaram – sorri – E seria uma pena te perder. 
- Seu idiota – ela murmurou
- Já me disseram isso. Mas quer saber, vou te ajudar a realizar seu sonho, vou falar com a diretora da revista, eu tenho uma amizade com ela – sorri – Ou eu tinha, não sei.
- Ah meu Deus, obrigada! – ela deu pulinhos – Ah, desculpe – ela sorriu envergonhada. – Mas e enquanto a você?
- Não se preocupe comigo, já sei o que vou fazer, agora vá dormir porque a amanhã vou providenciar a sua passagem para os Estados Unidos. – coloquei uma mecha de seu cabelo loiro atrás da orelha.

[...] Abri a porta do quarto e Alice ainda dormia feito um bebê, ela parecia relaxada, tenho certeza que estava sonhando com alguma coisa boa pois ela sorria de vez em quando. Entrei no banheiro e tomei um longo banho. Eram quase cinco da manhã quando fui me deitar, infelizmente não consegui ser cuidadoso para não acordar Alice. 
- Oi – ela murmurou baixinho
- Oi baby – sorri sem mostrar os dentes – Não quis te acordar.
- Tudo bem. Onde você estava, quando acordei mais cedo você não estava.
- Sai pra respirar o belo ar puro de Londres. 
- Sei... 
- Okay, se não acredita tudo bem, agora durma – ordenei e dei um beijo em sua testa. Estranho.

Londres - 14h28 min

Alice entrou no banheiro e trancou lá dentro. Aproveitei para ligar para o Chaz.

- Fala bro – Chaz atendeu no terceiro toque. 
- Alguma novidade? 
- Por enquanto não, parece que J.D está mais esperto. – ouvi ele suspirar – E você, como está?
- Tô bem, na verdade preciso que você me ajude numa coisa.
- Pode falar.
- Bom, quero que marque uma reunião com a diretora da revista Rolling Stones pra mim, preciso conversar um pouquinho com ela.
- Quem é você e o que fez com o Justin que conheço? – ele riu
- Só faça isso, quando eu voltar amanhã eu te explico. – terminei a ligação sem esperar uma resposta.

No dia seguinte em Chicago – 11:37

Cheguei em casa com Alice me enchendo o saco ‘’Quem é essa Ivy e por que ela veio com a gente?’’
  - Que porre Alice, fica quieta! – gritei nervoso fazendo-a se assustar – Me desculpe eu vou te dizer quem é ela, só me deixa tomar um banho antes. – disse e me afastei.

Flaskback :

Passei na boate antes de irmos para o aeroporto, no começo Alice estranhou, porém ficou quieta. Entrei, com os meus seguranças e fiquei no bar, que agora se encontrava vazio. Esperei uns dois minutos e Ivy apareceu usando a sua roupa que usava quando veio parar aqui. Uma calça jeans preta colada, uma camisa branca sem manga escrito ‘’After Shock’’ e um tênis Vans.
- Pronta? – perguntei sorrindo. Ela se aproximou e assentiu com a cabeça.
Lhe dei um beijo na bochecha e mandei que meus seguranças pegassem sua mala, quase vazia afinal tudo ela podia usar era aquelas roupas de estripes. 
- Tome cuidado, tem um cão que vai virar uma fera quando você entrar no carro. – avisei me referindo á Alice. Ivy entendeu e engoliu em seco – Não se preocupe, apenas não diga nada. 

[...] Entramos no jatinho e depois de dez minutos ele decolou. Alice fuzilava Ivy com os olhos e nem sei porque ela tem ciúmes da Ivy, meu Deus. Sorri para Ivy que estava afastada, sentada no final do jatinho vendo a vista de fora. Me sentei ao lado de Alice  e a puxei para um beijo. Ela retribuiu depois que eu pedi passagem com a língua, passei minha mão em sua cintura e apertei com força fazendo-a arfar um pouco. 

Com o passar do tempo, Alice foi ficando cansada, pois era de madruga e ainda estávamos no jatinho. Ivy já havia dormido faz tempo, então peguei meu celular e o fone de ouvido e comecei ouvir Secrets do One Republic. 


‘’ Tell me what you want to hear, something that'll like those ears. Sick of all the insincere so I'm gonna give all my secrets away This time don't need another perfect lie don't care if critics never jumped in line’’

(‘’Diga-me o que quer ouvir, algo que agradará os seus ouvidos, cansado de toda esta insinceridade, então abrirei mão de todos os meus segredos, dessa vez, não preciso de outra mentira perfeita, não me preocupo se as críticas nunca aparecem de uma só vez. Eu estou me desfazendo de todos os meus segredos’’)